5 erros comuns na introdução alimentar das crianças

Fonoaudióloga ensina como os pais podem lidar com a alimentação e o comportamento dos pequenos nessa fase

5 erros comuns na introdução alimentar das criançasReprodução
Publicado 01/12/2022 10:00
Olá, meninas!
Para todas nós que somos mamães ou para aqueles quem têm um bebê em casa, cuidar da alimentação das crianças é muito importante! Os bebês devem se alimentar apenas do leite materno até os seis meses de idade. A partir desse período, os pais devem realizar a introdução alimentar, fase em que a alimentação começa a inserir outros alimentos.
Mas e quando chega esse momento? O que fazer e o que não fazer?
Para tirar as dúvidas dos pais, conversamos com a fonoaudióloga Carla Deliberato, que explicou tudo sobre o assunto. “A alimentação complementar deve ser feita de forma gradual e prazerosa, pois é nessa fase que a criança irá desenvolver o paladar e adquirir um hábito alimentar mais variado”, destaca Carla.
A especialista separou 5 erros comuns que os pais cometem nessa fase da alimentação dos seus filhos. Confiram!
1 – Bater a comida no liquidificador ou passar na peneira
Essa prática é incorreta, pois não estimula os movimentos de mastigação da criança. Ao visualizar as diferentes texturas e sabores dos alimentos, o bebê vai tendo novas experiências e um interesse maior pela comida.
Segundo a fonoaudióloga, o alimento deve ser amassado ou cortado em pedacinhos (o chamado método BLW, do inglês "Baby-led weaning", ou desmame guiado pelo bebê). Quanto mais prolongada for a alimentação pastosa, maior pode ser a dificuldade da criança desenvolver o paladar e aceitar outros tipos de alimentos.
2 – Oferecer alimentos processados e doces
O ideal é que os pais ofereçam apenas refeições com alimentos representantes seguintes grupos: proteína animal, leguminosas, tubérculos e cereais, legumes, verduras e frutas. Procure evitar papinhas artificiais, embutidos, frituras e alimentos com sal. Os doces também devem ser evitados até os dois anos de idade. As papas naturais de frutas e as papinhas naturais salgadas são as mais indicadas. Para temperar opte por ingredientes naturais e se precisar usar óleo, procure os vegetais, como óleo de canola, soja ou milho, mas também, sempre em pequena quantidade.
3 – Deixar a criança sentar sem postura
A criança deve estar bem posicionada, de preferência na cadeirinha de alimentação, pois a partir dos seis meses, ela já tem a capacidade motora de sustentar o tronco e de aproximar com as mãos os alimentos até a linha média da boca. Existem exceções, como no caso de bebês que tenham atraso no desenvolvimento e, neste caso, algumas adaptações devem ser feitas na cadeira de alimentação com o auxílio de um terapeuta para que a criança fique bem posicionada nas refeições.
4 – Punir ou chantagear a criança
O momento da refeição deve ser prazeroso, por isso os pais não podem castigar a criança por não querer comer ou oferecer uma recompensa, caso coma tudo.
5 – Manter um ambiente harmonioso
A criança não deve ser estimulada a se alimentar com celulares, tablets, televisão alta ou outros aparelhos eletrônicos. Procure manter um ambiente disciplinado e tranquilo.
A especialista alerta que se o bebê recusar o alimento constantemente, apresentar náuseas ou vômitos, o ideal é procurar a ajuda de um fonoaudiólogo que atue em dificuldades alimentares.
E vocês? Também cometeram erros na introdução alimentar dos seus filhos? Conhecem alguém que está passando por essa fase? Me conte como foi isso? Aguardo vocês no meu instagram @gardeniacavalcanti e no meu programa na TV Band, de segunda a sexta, a partir das 13h30. Espero vocês!
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Olá, meninas!
Para todas nós que somos mamães ou para aqueles quem têm um bebê em casa, cuidar da alimentação das crianças é muito importante! Os bebês devem se alimentar apenas do leite materno até os seis meses de idade. A partir desse período, os pais devem realizar a introdução alimentar, fase em que a alimentação começa a inserir outros alimentos.
Mas e quando chega esse momento? O que fazer e o que não fazer?
Para tirar as dúvidas dos pais, conversamos com a fonoaudióloga Carla Deliberato, que explicou tudo sobre o assunto. “A alimentação complementar deve ser feita de forma gradual e prazerosa, pois é nessa fase que a criança irá desenvolver o paladar e adquirir um hábito alimentar mais variado”, destaca Carla.
A especialista separou 5 erros comuns que os pais cometem nessa fase da alimentação dos seus filhos. Confiram!
1 – Bater a comida no liquidificador ou passar na peneira
Essa prática é incorreta, pois não estimula os movimentos de mastigação da criança. Ao visualizar as diferentes texturas e sabores dos alimentos, o bebê vai tendo novas experiências e um interesse maior pela comida.
Segundo a fonoaudióloga, o alimento deve ser amassado ou cortado em pedacinhos (o chamado método BLW, do inglês "Baby-led weaning", ou desmame guiado pelo bebê). Quanto mais prolongada for a alimentação pastosa, maior pode ser a dificuldade da criança desenvolver o paladar e aceitar outros tipos de alimentos.
2 – Oferecer alimentos processados e doces
O ideal é que os pais ofereçam apenas refeições com alimentos representantes seguintes grupos: proteína animal, leguminosas, tubérculos e cereais, legumes, verduras e frutas. Procure evitar papinhas artificiais, embutidos, frituras e alimentos com sal. Os doces também devem ser evitados até os dois anos de idade. As papas naturais de frutas e as papinhas naturais salgadas são as mais indicadas. Para temperar opte por ingredientes naturais e se precisar usar óleo, procure os vegetais, como óleo de canola, soja ou milho, mas também, sempre em pequena quantidade.
3 – Deixar a criança sentar sem postura
A criança deve estar bem posicionada, de preferência na cadeirinha de alimentação, pois a partir dos seis meses, ela já tem a capacidade motora de sustentar o tronco e de aproximar com as mãos os alimentos até a linha média da boca. Existem exceções, como no caso de bebês que tenham atraso no desenvolvimento e, neste caso, algumas adaptações devem ser feitas na cadeira de alimentação com o auxílio de um terapeuta para que a criança fique bem posicionada nas refeições.
4 – Punir ou chantagear a criança
O momento da refeição deve ser prazeroso, por isso os pais não podem castigar a criança por não querer comer ou oferecer uma recompensa, caso coma tudo.
5 – Manter um ambiente harmonioso
A criança não deve ser estimulada a se alimentar com celulares, tablets, televisão alta ou outros aparelhos eletrônicos. Procure manter um ambiente disciplinado e tranquilo.
A especialista alerta que se o bebê recusar o alimento constantemente, apresentar náuseas ou vômitos, o ideal é procurar a ajuda de um fonoaudiólogo que atue em dificuldades alimentares.
E vocês? Também cometeram erros na introdução alimentar dos seus filhos? Conhecem alguém que está passando por essa fase? Me conte como foi isso? Aguardo vocês no meu instagram @gardeniacavalcanti e no meu programa na TV Band, de segunda a sexta, a partir das 13h30. Espero vocês!
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