Publicado 08/12/2022 09:00
Olá, meninas!
Quem tem filhos adolescentes sabe que a convivência no ambiente escolar pode ser um desafio. Os jovens passam por uma fase muito difícil e os pais precisam redobrar a atenção para os casos de bullying, que infelizmente ainda são muito comuns. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo IBGE, um em cada dez estudantes brasileiros é vítima de bullying nas escolas. Para ajudar nossas crianças, é possível ensinar como despertar a gentileza e as boas práticas. É dever da família e dos professores apoiá-los nesse período tão importante.
A educação e as boas maneiras ajudam a viver melhor em sociedade, e quanto antes forem aprendidas e praticadas, maiores as chances de se tornarem hábitos. Para ajudar nessa tarefa, destacamos algumas dicas da Maíra Lot Micales, autora do livro “O educado do Eduardo”. Mãe de dois filhos, ela é especialista em inventar histórias como forma de transmitir mensagens educativas para as crianças.
ALTERIDADE: O bullying é um consequência, em especial, da falta de empatia. A primeira dica para evitarmos esse problema no futuro é ensinar a criança a ouvir. A palavra é prata, o silêncio é ouro. Por volta dos cinco anos, a criança já está pronta para controlar sua energia e aprender a respeitar a vez do amiguinho falar. Isso pode ser ensinado pelos pais em casa e é um primeiro passo para a criança começar a se colocar no lugar do outro.
ESPAÇO: A segunda dica é o respeito ao espaço. A criança passar a perceber que o respeito deve ser mútuo, uma via de mão dupla. Isso se faz também respeitando o espaço da criança. Se a criança for respeitada, ela devolverá o respeito.
CUIDADO: Uma terceira dica muito importante é o exemplo do tratamento. Nossos filhos reproduzem o comportamento que demonstramos ao lidar com os outros adultos. Tratar bem o porteiro do prédio, a professora da escola, o médico, etc. Devemos sempre mostrar, pelo exemplo, uma atitude amistosa com quem quer que seja.
EXEMPLO E PRÁTICA: A dica que talvez seja a mais complicada é tentar estar sempre atento. Todos esses comportamentos vão ser absorvidos pela criança por meio do exemplo, principalmente dos pais. Então é perigoso baixar a guarda na presença delas e deixar escapar algum deslize. É bom se manter alerta para praticar essas lições. Embora seja a dica mais trabalhosa, também é a dica mais gratificante para nós mesmos. Porque estamos nos transformando em pessoas melhores ao mesmo tempo que educamos nossos filhos e esse é um dos maiores presentes da maternidade.
DIVERSÃO: Se divirta! Aproveite seus momentos com as crianças. Estar feliz e se sentir amado talvez sejam as melhores ferramentas para crescer e se tornar alguém gentil e respeitoso.
O livro de Maíra traz ainda um verdadeiro manual de bons costumes, escrito por uma grande especialista no assunto, o “Guia de como ser gentil”, assinado por Costanza Pascolato, ícone da moda brasileira.
“Assim como precisamos contar com quem nos ensine a ler e a escrever, os bons modos dependem de ensinamentos e treino. O ponto central é entender que uma atitude mais rude ou instintiva por parte das crianças não é intencional. Se há referências de educação entre os adultos, elas aprendem rapidinho e vão além, interpretando e criando à sua própria maneira. É aquela história de que se as palavras ensinam, o exemplo arrasta”, explica Costanza Pascolato.
Confira as principais informações do Guia de Gentileza:
O bê-á-bá do respeito: Faz parte da educação saber respeitar o espaço do outro, mas é importante que isso seja feito sem desrespeitar a si mesmo. Respeito é consideração mútua, de ambas as partes. É a base das relações humanas e das boas maneiras. Se as crianças forem respeitadas e se forem ensinadas a respeitar, elas entenderão isso.
Oi e Tchau: Se, quando forem bem pequenas, as crianças aprenderem, ainda que seja apenas com gestos ou brincadeiras, mesmo sem palavras, que sempre se deve dar um “oi” ou “olá” na chegada e um “tchau” ou “adeus” na saída, já está de muito bom tamanho. Estimulá-las a fazer isso, brincando, em casa, ao sair e ao chegar, também pode ensinar muito.
As palavras mágicas: Legal é saber que “obrigado” e “por favor”, as famosas palavrinhas mágicas, junto à “com licença” e “desculpa” compõem uma forma de usar códigos importantes de civilidade que inclusive facilitam a vida. O uso dessas palavras, mesmo que automatizado, é um ensaio sobre aprendizado bem mais importante; significa ser atencioso com o outro.
A importância de agradecer: Mais do que falar frequentemente a palavra “obrigado”, podemos, com o passar dos anos, entender que reconhecimento e gratidão são respostas educadas e desejadas nas relações sociais. Para ensinar gratidão é essencial ser grato, por isso, não se esqueça de agradecer à criança quando for o caso.
Tente não gritar: Descontentamento, birra e uma ou outra pirraça podem fazer parte do comportamento infantil. Pelo que observo, os pais e as mães que se dedicam a abordar esses momentos no tom certo, sem entrar na pilha, são os mais bem-sucedidos em incutir boas maneiras. Não gritar, por mais difícil que pareça, deve ser o primeiro mandamento para gerar bons modos no comportamento dos filhos.
Bullying nunca, por favor: O termo bully, do inglês, equivale a tirano, valentão, valentona. E a prática do bullying virou um problemão, sobretudo na infância e na adolescência. Intencionalmente ou não, praticar atos de violência física ou emocional tem muito a ver com a formação das crianças, que precisam entender que todos merecem respeito. Por isso, o esforço e os exemplos precisam ser permanentes. Além de ser perverso, o bullying é uma tremenda falta de educação.
E na sua casa, como está sendo essa fase com seus filhos, sobrinhos e netos? Também está difícil controlar os jovens por aí e ensinar boas maneiras? Conta para mim! Aguardo vocês no meu instagram @gardeniacavalcanti e no meu programa na TV Band, de segunda a sexta, a partir das 13h30.
Bullying nunca, por favor: O termo bully, do inglês, equivale a tirano, valentão, valentona. E a prática do bullying virou um problemão, sobretudo na infância e na adolescência. Intencionalmente ou não, praticar atos de violência física ou emocional tem muito a ver com a formação das crianças, que precisam entender que todos merecem respeito. Por isso, o esforço e os exemplos precisam ser permanentes. Além de ser perverso, o bullying é uma tremenda falta de educação.
E na sua casa, como está sendo essa fase com seus filhos, sobrinhos e netos? Também está difícil controlar os jovens por aí e ensinar boas maneiras? Conta para mim! Aguardo vocês no meu instagram @gardeniacavalcanti e no meu programa na TV Band, de segunda a sexta, a partir das 13h30.
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