Publicado 27/12/2022 10:00
Em 2022 a coluna entrevistou muitos mulherões! Passaram por aqui artistas, empresárias, profissionais, super mães e mulheres incríveis! Histórias inspiradoras, de superação e que refletiram força e garra para todas nós. Conhecemos um pouco mais sobre grandes nomes e também sobre mulheres comuns que têm no sangue a vontade de vencer e de ajudar as pessoas. Elas deram dicas e destacaram o olhar feminino em várias áreas. Vamos relembrar essas edições especiais desses mulherões?
Jojo Todynho
A apresentadora Jojo Todynho dispensa apresentações. Ela é um verdadeiro furacão. Nem após o anúncio do término de seu casamento com o militar Lucas Souza, ela se deixou abater e seguiu firme na relação com os fãs, focada no trabalho e principalmente na carreira como cantora. Com mais de 20 milhões de seguidores só no Instagram e uma legião de fãs no país, a artista é pura alegria e sensualidade. Aos 25 anos, Jojo coleciona uma trajetória de sucesso no mundo da fama e se tornou inspiração para muitas mulheres e deixou um recado cheio de superação e força para todas nós!
“Seja você mesma e não desista dos seus sonhos. Não importa se o mundo vai gritar no seu ouvido que você não merece ser feliz ou que você não vai conseguir. Grita mais alto e mostra que ninguém pode impedir o sucesso de quem Deus escolheu para vencer. Todos nós temos o amor de Deus por nós. O mundo sempre vai querer te derrubar, mas só vai conseguir se você permitir!”, destacou Jojo.
Maria Ceiça
Carioca, criada na Baixada Fluminense, a artista Maria Ceiça tem muitos talentos, atriz, cantora e apresentadora, já participou de muitos trabalhos de sucesso na TV, no cinema e no teatro. Formada pela Escola de Teatro Martins Pena, iniciou sua carreira profissional em 1989 e não parou mais. Ganhadora do Troféu Andorinha, do Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa em 2006, também foi a homenageada especial no African Film Festival em Nova York, em 2005. Muito além de uma artista, ela também atua na luta contra o racismo e contra a violência de gênero. Defende mais espaço para artistas negros e inspira outras mulheres com sua história e sua carreira.
“Por ser negra e atriz, já sou uma atuante natural nas questões raciais e de gênero, pois é impossível não ser parte desse tema. Com poucos personagens negros na TV e no cinema, senão estereotipados como personagens subalternos. Ainda que eu tenha tido a sorte de fazer personagens fora desses estereótipos, é inegável a falta de visibilidade que encontramos. A população negra sempre esteve longe desses acessos”, disse a atriz.
Pajé Mapulu Kamayurá
Mapulu Kamayurá, natural do Alto Xingu, no Mato Grosso, a primeira mulher pajé da tribo Kamayurá, uma entidade muito respeitada pelo seu povo. A indígena recebeu o prêmio de Direitos Humanos, em 2018, por seu trabalho voltado à saúde nas aldeias, principalmente com as mulheres. Forte, curandeira, detentora da sabedoria da sua tribo, Mapulu é mais uma prova de que uma mulher pode ser o que ela quiser. Filha de Takumã e Kurimatá, de uma tradicional família dos Kamayurá. Mapulu começou a se tornar pajé aos 15 anos.
Mais do que uma simples curandeira. A pajé é símbolo de articulação e empoderamento feminino entre as indígenas. Se tornou referência do seu povo na busca para resolver os males do corpo e da alma e tem uma ação efetiva na busca pelo fortalecimento das mulheres. Tanto, que sua atuação foi reconhecida pelo Ministério dos Direitos Humanos, quando recebeu, em 2018, um dos prêmios Direitos Humanos 2018. Maupulu também é uma das organizadoras da “festa Yamaricumã”, uma tradicional celebração, exclusiva das mulheres, onde elas se transformam em guerreiras e também da “festa do Uluri”, ritual de formação de lideranças femininas das tribos.
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