Publicado 04/01/2023 09:00
Olá, meninas!
Um em cada cinco brasileiros sofre de síndrome de burnout, de acordo com uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP. Mas vocês sabem que síndrome é essa? Muitas de nós, que acumulamos várias funções, como trabalhar fora, cuidar da casa, da família, sofrem com esse distúrbio. Ele mais comum do que muitos imaginam. Mas apesar do problema ser ainda mais recorrente entre os profissionais, os sintomas podem e devem ser evitados antes de se tornarem extremos.
Conversamos com o psiquiatra Nélio Tombini, autor do livro "Não deixe a vida te maltratar", para entender um pouco mais sobre esse distúrbio e ajudar na retomada da sua estabilidade psicológica. Em entrevista, o especialista deixou dicas para alcançar um maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal, além de detalhar os sintomas do burnout e mostrar como sair dessa condição. Confiram!
Como identificar o burnout?
Burnout é um termo inglês que quer dizer mais ou menos o seguinte: queimar por inteiro. É como se uma vela queimasse por inteiro e não tivesse mais luz. É uma doença psiquiátrica que está ligada ao trabalho. A pessoa apresenta sinais de adoecimento do corpo e da mente. Nos sinais da mente, o indivíduo começa a ficar abatido, desanimado, irritado, sem vontade de ir ao trabalho. Chega no trabalho e não quer ficar. Não cumpre as tarefas. Também tem insônia, não quer se relacionar. Parece com um quadro depressivo. Do ponto de vista físico, o que a gente percebe nessas pessoas é que elas começam com dores inespecíficas, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas... Começam a achar que estão doentes do estômago. Consultam muitos médicos. O burnout é uma doença ligada ao trabalho e que tem sintomas de origem psicológica, mental e física. Pode se confundir com depressão ou com crises de ansiedade, mas seguramente está ligada ao trabalho. Então, como identificar? Conversando com as pessoas. Se um colaborador vai para o trabalho e não está bem, o chefe deve conversar e entender.
Burnout é um termo inglês que quer dizer mais ou menos o seguinte: queimar por inteiro. É como se uma vela queimasse por inteiro e não tivesse mais luz. É uma doença psiquiátrica que está ligada ao trabalho. A pessoa apresenta sinais de adoecimento do corpo e da mente. Nos sinais da mente, o indivíduo começa a ficar abatido, desanimado, irritado, sem vontade de ir ao trabalho. Chega no trabalho e não quer ficar. Não cumpre as tarefas. Também tem insônia, não quer se relacionar. Parece com um quadro depressivo. Do ponto de vista físico, o que a gente percebe nessas pessoas é que elas começam com dores inespecíficas, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas... Começam a achar que estão doentes do estômago. Consultam muitos médicos. O burnout é uma doença ligada ao trabalho e que tem sintomas de origem psicológica, mental e física. Pode se confundir com depressão ou com crises de ansiedade, mas seguramente está ligada ao trabalho. Então, como identificar? Conversando com as pessoas. Se um colaborador vai para o trabalho e não está bem, o chefe deve conversar e entender.
Como evitar o burnout?
Se abrindo. Falando que não está se sentindo bem. O chefe chamando o funcionário para conversar. Se a pessoa não gosta do seu trabalho, precisa se dar conta que, se seguir lá, vai ficar doente e talvez a melhor solução seria procurar uma alternativa, investir em outra profissão, se reinventar. Isso, se possível.
Se abrindo. Falando que não está se sentindo bem. O chefe chamando o funcionário para conversar. Se a pessoa não gosta do seu trabalho, precisa se dar conta que, se seguir lá, vai ficar doente e talvez a melhor solução seria procurar uma alternativa, investir em outra profissão, se reinventar. Isso, se possível.
Como tratar o burnout?
Não existe um remédio específico. Mas trazer abordagens de psicoterapia e se for possível, fazer uma terapia dentro do ambiente trabalho. Se for possível, a chefia ou coordenador deve trocar a função da pessoa. Eventualmente, trocar o turno para mudar o grupo de pessoas com quem ela se relaciona. Quando a opção é utilizar a medicação, existem dois tipos: antidepressivos, que também servem para a ansiedade, ou os ansiolíticos, usados quando a pessoa possui uma ansiedade forte. Esses devem ser usados eventualmente, pois causam vício. Mas o melhor tratamento é quase sempre conversar e buscar um caminho junto com o funcionário. Importante destacar como o diagnóstico em psiquiatria surge através da terapia e da conversa com o paciente para entender o que está acontecendo. A pessoa poderá explicar o quanto o trabalho é ruim, o quanto a chefia é ruim, o quanto a liderança é ruim. Mas sem dúvida é um diagnóstico difícil. É fundamental que a pessoa doente tenha lideranças para ouvi-la e pensar em mudanças. Se a pessoa não conseguir superar isso, provavelmente terá que mudar de trabalho ou até sair dessa atividade.
Não existe um remédio específico. Mas trazer abordagens de psicoterapia e se for possível, fazer uma terapia dentro do ambiente trabalho. Se for possível, a chefia ou coordenador deve trocar a função da pessoa. Eventualmente, trocar o turno para mudar o grupo de pessoas com quem ela se relaciona. Quando a opção é utilizar a medicação, existem dois tipos: antidepressivos, que também servem para a ansiedade, ou os ansiolíticos, usados quando a pessoa possui uma ansiedade forte. Esses devem ser usados eventualmente, pois causam vício. Mas o melhor tratamento é quase sempre conversar e buscar um caminho junto com o funcionário. Importante destacar como o diagnóstico em psiquiatria surge através da terapia e da conversa com o paciente para entender o que está acontecendo. A pessoa poderá explicar o quanto o trabalho é ruim, o quanto a chefia é ruim, o quanto a liderança é ruim. Mas sem dúvida é um diagnóstico difícil. É fundamental que a pessoa doente tenha lideranças para ouvi-la e pensar em mudanças. Se a pessoa não conseguir superar isso, provavelmente terá que mudar de trabalho ou até sair dessa atividade.
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