Saiba quais os sinais de alerta para a depressãoReprodução
Publicado 16/03/2023 10:43
Olá, meninas!
Um problema muito comum, que causa danos profundos e graves na vida de muitas pessoas é a depressão. Segundo a Organização Mundial de Saúde, no mundo inteiro, mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofrem com a doença. Além disso, a OMS também destaca que as mulheres são mais afetadas pelo transtorno que os homens.
Todo mundo conhece alguém que já passou pelo problema. São muitos casos de pessoas próximas, como família e amigos. Mas e você, sabe como identificar a depressão?
Para saber mais sobre a depressão, conversamos com o psiquiatra Ervin Cotrik, que explica quando é preciso ligar o sinal de alerta e procurar ajuda. Confiram!
Quais sãos os sinais de perigo para a depressão?
O episódio depressivo maior deve durar pelo menos duas semanas e normalmente uma pessoa com esse diagnóstico, além da tristeza persistente e da perda do prazer nas atividade do dia a dia, também experimenta pelo menos quatro sintomas de uma lista que inclui: alterações no apetite e peso, alterações no sono e na atividade, falta de energia, sentimentos de culpa, problemas para pensar e tomar decisões e pensamentos recorrentes de morte. Esses são sinais de alerta e a pessoa precisa procurar tartamento médico.
Toda depressão é igual?
Nos jovens, é comum o sintoma de irritabilidade, uma fobia escolar e apego excessivo aos pais, esses podem ser sintomas de depressão em crianças. Mau desempenho escolar, abuso de drogas, isolamento social e ociosidade, podem ser sintomas de depressão em adolescentes.
E nos idosos, quais as principais características?
A depressão é mais comum em pessoas mais velhas do que na população em geral. Vários estudos indicam que a depressão em pessoas idosas pode estar relacionada com a condição socioeconômica baixa, perda de um cônjuge, doença física concomitante, uso de vários medicamentos e isolamento social. O transtorno aparece com mais frequência por meio de queixas somáticas, como sintomas no corpo, como por exemplo, dores difusas, nos idosos do que nos grupos mais jovens.
Como diferenciar um caso leve, moderado ou grave?
Precisamos levar em conta a intensidade dos sintomas, o risco de suicídio e o quanto a depressão atrapalha nas atividades do dia a dia. Quanto mais acentuados esses quesitos, maior gravidade.
Quais os fatores de risco para um quadro depressivo?
Histórico familiar; Transtornos psiquiátricos correlatos; Estresse crônico; Ansiedade crônica; Disfunções hormonais; Dependência de álcool e drogas ilícitas; Traumas psicológicos; Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras; Conflitos conjugais e Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.
Qual é o tratamento?
O tratamento envolve antidepressivos, psicoterapia e atividade física regular. O tratamento deve sempre ser feito com acompanhamento médico.
Gostaram das dicas? Para saber mais sobre o assunto é só acompanhar a entrevista com o Dr. Ervin no meu programa “Vem Com a Gente”, na TV Band, a partir das 13h30. Espero vocês! Clique aqui.
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