Publicado 12/04/2023 08:00
Olá, meninas!
Essa semana, tivemos uma repercussão ainda mais terrível sobre os recentes massacres e ataques às escolas. As tragédias geraram diversas fake news, além de muitas preocupações aos pais que precisam mandar os filhos diariamente para as escolas. Mas como lidar com essas ameaças? Por que essa falta de amor e empatia pelas pessoas?
Não são poucos os ataques semelhantes ao ocorrido na Escola Estadual José Roberto Pacheco, em São Paulo, e na escola em Blumenau. Por que os episódios de violência como esse parecem ter se tornado mais constantes?
As circunstâncias ainda estão sendo apuradas pelos órgãos de segurança competentes, mas a brutalidade de todos os ataques levanta discussões a respeito da saúde mental dos estudantes e as rotinas de bullying, conflitos e ameaças no ambiente escolar.
Para compreender o atual cenário e entender como reduzir esses problemas, conversamos com a psicóloga Renata Ishida, que é gerente pedagógica do LIV, programa que desenvolve o pilar socioemocional em instituições de ensino. Ela destaca que as escolas precisam não só estar abertas para falar sobre violência, mas também entender como elas mesmas lidam com o tema.
"Como a escola se comunica, como os profissionais, os professores falam com seus alunos? É de uma forma violenta? São formas que valorizam o outro?”, explica Renata.
Além disso, diz a especialista, é preciso que a escola sempre debata temas como racismo, machismo, LGBTQI+ fobia e bullying, já que as questões de racismo e discurso de ódio estão cada vez mais disseminados.
Outra questão importante é que, sempre que houver algum episódio de violência na escola, como um caso de bullying, ele seja objeto de muito diálogo.
"As vítimas precisam se sentir acolhidas, devem poder falar de seus sentimentos e participar de ações coletivas de forma segura. As ações da escola também precisam possibilitar que os autores consigam reconhecer os motivos de suas ações e reflitam sobre as possibilidades de reparação dos erros e as necessidades de mudança”, alerta Renata.
Para nós, mães, fica o nosso apelo por mais segurança e apoio às nossas crianças. Que as pessoas tenham mais amor no coração e que essas tragédias não sejam disseminadas.
Vamos falar mais sobre esse tema também no meu Instagram? Aguardo vocês no @gardeniacavalcanti. E não deixem de me acompanhar também no programa Vem Com a Gente, na TV Band, de segunda a sexta, a partir das 13h30.
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