Publicado 17/04/2023 22:27 | Atualizado 17/04/2023 22:35
Você sabe o que é o Chip da Beleza? O assunto tomou conta das redes sociais nesta segunda-feira (17/04), após a revelação feita pela cantora Flay, ganhadora do The Masked Singer Brasil. A artista contou que usou o implante de hormônios e teve sérias reações no primeiro mês de uso, como por exemplo uma explosão de espinhas no rosto.
Após o alerta da cantora, vamos debater esse tema? Por que tantas pessoas estão buscando esse método? A verdade é que para ficar mais jovem, mais forte e delineada, muitas mulheres recorrem aos “chips” hormonais. O que são esses implantes e como isso funciona?
Popularmente conhecido como “Chip da Beleza”, em alguns casos o implante hormonal com Gestrinona, por exemplo, é usado para tratamento da endometriose. Mas existem outras indicações e vários tipos de implantes.
“Por atuar como andrógeno, o “chip” atua em receptores nas glândulas sebáceas aumentando a produção de sebo, o que pode piorar a oleosidade desencadeando ou piorando a acne. Se trata de um hormônio sintético que atua como andrógeno e podem causar afinamento e queda dos cabelos, aumento da massa magra e maior definição muscular, por isso chamado de ‘chip da beleza’. Mas, as pacientes que têm resistência à insulina podem evoluir com aumento do apetite, maior retenção de líquidos e, portanto, maior edema corporal. Os efeitos adversos podem ser evitados com suplementação de fitoterápicos, zinco e uma dieta restrita de carboidratos já que estes pioram também a oleosidade da pele”, explica a dermatologista Clessya Rocha.
Atrizes Débora Secco e Juliana Paes, ambas na faixa dos 40 anos, são adeptas ao uso do chip e já comentaram em entrevistas os benefícios do implante, como ausência de TPM, ganho de massa magra, mais disposição, força muscular e principalmente a aumento da libido. O cirurgião cardiovascular Edmo Atique Gabriel também destacou as vantagens e desvantagens desse tipo de tratamento.
“Para mulheres que passaram dos 40 anos, existe uma queda no estrogênio, baixa progesterona e o cortisol pode ficar desregulado. A mulher vai chegando perto do climatério/menopausa e sim nesses casos o implante é indicado. O problema é quando o implante hormonal é usado em excesso e sem necessidade. Vejo meninas de 25, 29 anos usando o chip. O importante é consultar seu médico e através dos seus exames você saberá se tem ou não indicação”, Edmo.
Mas não é só o chip que apresenta riscos. O cirurgião destacou ainda alguns dos principais problemas para a saúde, em alguns métodos muito utilizados na busca pela beleza. Ter a orientação de um especialista é fundamental. Confiram:
Situação 1
Uso de hormônios anabolizantes para hipertrofia muscular - risco de intoxicação no fígado, tromboses, infarto do coração, derrame cerebral e câncer.
Uso de hormônios anabolizantes para hipertrofia muscular - risco de intoxicação no fígado, tromboses, infarto do coração, derrame cerebral e câncer.
Situação 2
Uso descontrolado de suplementos para emagrecer - risco de complicações no fígado e rins e possibilidade de muitos efeitos colaterais indesejáveis.
Uso descontrolado de suplementos para emagrecer - risco de complicações no fígado e rins e possibilidade de muitos efeitos colaterais indesejáveis.
Situação 3
Implantes hormonais (“chips” da beleza) - risco de elevação do colesterol, eventuais taxas crescentes de complicações cardiovasculares e hepáticas.
Implantes hormonais (“chips” da beleza) - risco de elevação do colesterol, eventuais taxas crescentes de complicações cardiovasculares e hepáticas.
Situação 4
Atividade física exagerada (“overtraining”) - risco de sobrecarga cardíaca, com repercussões como arritmias, tromboses e infarto do coração.
Atividade física exagerada (“overtraining”) - risco de sobrecarga cardíaca, com repercussões como arritmias, tromboses e infarto do coração.
Situação 5
Excesso de cirurgias estéticas - risco de complicações relacionadas aos medicamentos anestésicos, risco de hemorragias, perfuração de órgãos, complicações cardiovasculares.
Excesso de cirurgias estéticas - risco de complicações relacionadas aos medicamentos anestésicos, risco de hemorragias, perfuração de órgãos, complicações cardiovasculares.
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