Publicado 20/04/2023 09:00
Olá, meninas!
A palavra “TOC” ficou muito popular nos últimos anos. Muitas pessoas usam a expressão para representar alguns hábitos exagerados ou explicar suas manias. Mas afinal, como podemos definir esse problema?
Já ouvimos muitas frases como “eu tenho toc de limpeza” ou “fulano tem toc por perfeição”. Mas será que esse “defeito” humano bastante comum é algo tão simples assim? Claro que não! Em muitos casos, estamos falando de um transtorno obsessivo compulsivo, que pode ser grave e precisa de tratamento e muita atenção.
Para saber mais sobre esse problema, conversamos com o psiquiatra Ervin Cotrik, que explica tudo sobre o assunto. Confiram!
Como podemos caracterizar as obsessões do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)?
Podem ser pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que, em algum momento durante a perturbação, são experimentados como intrusivos e inadequados e causam acentuada ansiedade e sofrimento. Eles não são só preocupações excessivas com problemas da vida real. A pessoa tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens, ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação. E por fim, a pessoa reconhece que os pensamentos, impulsos ou imagens obsessivas são produto da sua própria mente.
Podem ser pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que, em algum momento durante a perturbação, são experimentados como intrusivos e inadequados e causam acentuada ansiedade e sofrimento. Eles não são só preocupações excessivas com problemas da vida real. A pessoa tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens, ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação. E por fim, a pessoa reconhece que os pensamentos, impulsos ou imagens obsessivas são produto da sua própria mente.
Toda mania ou hábito incomum pode ser TOC?
Não é incomum o indivíduo ter algum tipo de “mania” ou “hábito peculiar”, como por exemplo, iniciar a leitura de uma revista pelo final, entre outras. Mas se isso não atrapalha a vida da pessoa e os episódios não são frequentes, nem sempre é o problema. Já no TOC, as obsessões ou compulsões tomam tempo, mais de uma hora por dia ou causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Não é incomum o indivíduo ter algum tipo de “mania” ou “hábito peculiar”, como por exemplo, iniciar a leitura de uma revista pelo final, entre outras. Mas se isso não atrapalha a vida da pessoa e os episódios não são frequentes, nem sempre é o problema. Já no TOC, as obsessões ou compulsões tomam tempo, mais de uma hora por dia ou causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Quais as temáticas mais comuns do TOC?
Os tipos de sintomas podem sobrepor-se ou mudar ao longo do tempo, mas existem 3 tipos de sintomas principais:
- Contaminação: o mais comum é uma obsessão de contaminação, seguida pelo lavar ou acompanhado por “evitar” de forma compulsiva o objeto tido como contaminado. Os rituais de "neutralização" podem ser intermináveis.
- Dúvida patológica: é o segundo tipo mais comum e o mais comum nos homens. Geralmente é uma obsessão de dúvida associada com a verificação.
- Simetria: uma forma que leva à realização de tarefas meticulosamente ordenadas nos mínimos detalhes.
Quais são os tratamentos?
Psicoterapia, em especial, a Terapia cognitiva comportamental e medicamentos. A pessoa não pode deixar de buscar ajuda com um psiquiatra, pois esse é um transtorno que traz muito sofrimento, mas que felizmente, tem tratamento.
Psicoterapia, em especial, a Terapia cognitiva comportamental e medicamentos. A pessoa não pode deixar de buscar ajuda com um psiquiatra, pois esse é um transtorno que traz muito sofrimento, mas que felizmente, tem tratamento.
Gostaram das dicas? Para saber mais sobre o assunto é só acompanhar a entrevista com o Dr. Ervin no meu programa “Vem Com a Gente”, na TV Band, a partir das 13h30. Espero vocês! Clique aqui.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.