Publicado 04/05/2023 20:26
Olá, meninas!
Todas nós já tivemos algum momento de exagerar na comida, não é mesmo? Principalmente quando se trata do nosso prato preferido, alguns doces, fast food e diversas guloseimas. Se for algo pontual não é um problema grave. É só correr atrás do prejuízo depois. Mas se esse comportamento é recorrente, precisamos acender esse alerta. Isso pode ser compulsão alimentar.
Para saber mais sobre esse problema, conversamos com o psiquiatra Ervin Cotrik, que explica tudo sobre o assunto. Confiram!
Quais são os sintomas da compulsão alimentar?
Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos: ingestão, em um período determinado, de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria no mesmo período em circunstâncias semelhante; sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio. Além disso, os episódios de compulsão alimentar estão associados a pelo menos três dos seguintes aspectos: Comer mais rapidamente do que o normal; Comer até se sentir desconfortavelmente cheio; Comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome; Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo; Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida.
Os episódios de compulsão ocorrem, em média ao menos uma vez por semana durante três meses.
Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos: ingestão, em um período determinado, de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria no mesmo período em circunstâncias semelhante; sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio. Além disso, os episódios de compulsão alimentar estão associados a pelo menos três dos seguintes aspectos: Comer mais rapidamente do que o normal; Comer até se sentir desconfortavelmente cheio; Comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome; Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo; Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida.
Os episódios de compulsão ocorrem, em média ao menos uma vez por semana durante três meses.
Qual a principal diferença da compulsão e a bulimia?
A principal é a ausência de mecanismos compensatórios após o “comer excessivo” - que está presente na bulimia, como por exemplo: uso de laxantes ou vômitos induzidos, para tentar aliviar as calorias ingeridas.
A principal é a ausência de mecanismos compensatórios após o “comer excessivo” - que está presente na bulimia, como por exemplo: uso de laxantes ou vômitos induzidos, para tentar aliviar as calorias ingeridas.
O transtorno só acontece em pessoas com obesidade?
Não. Aproximadamente metade dos indivíduos com transtorno de compulsão alimentar é obesa. Além disso, indivíduos obesos com transtorno de compulsão alimentar têm um início mais precoce de obesidade do que aqueles sem o transtorno. Existe maior probabilidade de pacientes com esse transtorno terem uma história de peso instável com episódios frequentes de oscilação do peso.
Não. Aproximadamente metade dos indivíduos com transtorno de compulsão alimentar é obesa. Além disso, indivíduos obesos com transtorno de compulsão alimentar têm um início mais precoce de obesidade do que aqueles sem o transtorno. Existe maior probabilidade de pacientes com esse transtorno terem uma história de peso instável com episódios frequentes de oscilação do peso.
Existe tratamento?
Sim. O tratamento é multidisciplinar, com psiquiatra, psicoterapia, endocrinologista e nutricionista.
Sim. O tratamento é multidisciplinar, com psiquiatra, psicoterapia, endocrinologista e nutricionista.
Gostaram das dicas? Para saber mais sobre o assunto é só acompanhar a entrevista com o Dr. Ervin no meu programa “Vem Com a Gente”, na TV Band, a partir das 13h30. Espero vocês! Clique aqui.
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