Publicado 14/09/2023 20:57
Olá, meninas!
Estamos no Setembro Amarelo, o mês inteiro dedicado à prevenção do suicídio. Mas que é também uma ótima oportunidade para falarmos sobre os distúrbios mentais. Entre um dos principais é a depressão. Dados da Associação Brasileira de Psiquiatria apontam que um quarto da população do país já teve, tem ou terá depressão ao longo da vida. A doença é a principal causa de mortes por suicídio.
E a depressão não se limita só às pessoas comuns. Muitos famosos, artistas que aparentemente deveriam estar com uma vida estável e feliz, já relataram uma luta contra a doença.
É o caso do humorista Whindersson Nunes, que revelou lutar contra a doença, que piorou muito desde a morte do seu filho, em 2021. O bebê morreu pouco depois de nascer. Esse ano, o artista chegou a relatar também que ligou para o Centro de Valorização da Vida (CVV) – organização que presta apoio psicológico e emocional de prevenção ao suicídio. Ele relatou, "Liguei no CVV hoje, foi muito legal. Uma moça bacana, com uma voz calma, conversou comigo. Chorei demais, mas a experiência de conversar sobre tudo com um anônimo é muito libertadora".
A cantora Adele, vencedora de 15 Grammys, revelou que teve depressão pós-parto logo após o nascimento do seu filho, em 2016. Ela revelou em entrevistas que tem tendência à depressão e que esses problemas começaram quando ela tinha apenas 10 anos. Por isso, a cantora também contou que faz terapia há muitos anos.
Esse é um dos problemas mentais mais recorrentes no mundo inteiro e gera várias dificuldades no dia a dia. Para saber mais sobre o transtorno, conversamos com o psiquiatra Ervin Cotrik, que explicou tudo sobre o assunto. Confiram a entrevista!
Quais os sinais de alerta para depressão?
O episódio depressivo maior deve durar pelo menos duas semanas, e normalmente uma pessoa com esse diagnóstico, além da tristeza persistente e a perda do prazer nas atividades do dia a dia, também experimenta pelo menos quatro sintomas de uma lista que inclui alterações no apetite e peso, alterações no sono e na atividade, falta de energia, sentimentos de culpa, problemas para pensar e tomar decisões e pensamentos recorrentes de morte.
O episódio depressivo maior deve durar pelo menos duas semanas, e normalmente uma pessoa com esse diagnóstico, além da tristeza persistente e a perda do prazer nas atividades do dia a dia, também experimenta pelo menos quatro sintomas de uma lista que inclui alterações no apetite e peso, alterações no sono e na atividade, falta de energia, sentimentos de culpa, problemas para pensar e tomar decisões e pensamentos recorrentes de morte.
Toda depressão é igual?
Nos jovens é comum o sintoma de irritabilidade. Uma fobia escolar e apego excessivo aos pais podem ser sintomas de depressão em crianças. Um desempenho escolar ruim, abuso de drogas, isolamento social e ociosidade, podem ser sintomas de depressão em adolescentes.
A depressão é mais comum em pessoas mais velhas do que na população em geral. Neles, o transtorno aparece através de queixas somáticas (sintomas no corpo, como por exemplo, dores difusas) nos idosos do que nos grupos mais jovens.
Nos jovens é comum o sintoma de irritabilidade. Uma fobia escolar e apego excessivo aos pais podem ser sintomas de depressão em crianças. Um desempenho escolar ruim, abuso de drogas, isolamento social e ociosidade, podem ser sintomas de depressão em adolescentes.
A depressão é mais comum em pessoas mais velhas do que na população em geral. Neles, o transtorno aparece através de queixas somáticas (sintomas no corpo, como por exemplo, dores difusas) nos idosos do que nos grupos mais jovens.
Quais os fatores de risco para um quadro depressivo?
* Histórico familiar;
* Transtornos psiquiátricos anteriores;
* Estresse crônico;
* Ansiedade crônica;
* Disfunções hormonais;
* Dependência de álcool e drogas;
* Traumas psicológicos;
* Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
* Conflitos conjugais;
* Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.
* Histórico familiar;
* Transtornos psiquiátricos anteriores;
* Estresse crônico;
* Ansiedade crônica;
* Disfunções hormonais;
* Dependência de álcool e drogas;
* Traumas psicológicos;
* Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
* Conflitos conjugais;
* Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.
Tem tratamento?
Sim. O tratamento envolve antidepressivos, psicoterapia e atividade física regular.
Sim. O tratamento envolve antidepressivos, psicoterapia e atividade física regular.
Gostaram das dicas? Para saber mais sobre o assunto é só acompanhar a entrevista com o Dr. Ervin no meu programa “Vem Com a Gente”, na TV Band. Espero vocês! Clique aqui.
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