Publicado 23/11/2023 12:42 | Atualizado 28/11/2023 17:57
Olá, meninas!
Já contei aqui antes sobre o meu diagnóstico com a doença que afeta um em cada cinco brasileiros, a síndrome de burnout. Mas vocês sabem que síndrome é essa? Eu sei e sofri muito, porque muitas vezes não aceitamos. Eu que amo o que faço e trabalho desde cedo, precisei entender que o corpo dá sinais e temos que saber identificá-los!
Hoje, no meu programa na TV Band, além da nossa conversa da semana com o psiquiatra Ervin Cotrik, que tratou sobre o tema, também recebemos o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Luciano Mattos.
O procurador destacou um trabalho importante feito pelo Ministério Público em respeitar as necessidades emocionais das pessoas e falou sobre a criação do NAV – Núcleo de Apoio às Vítimas do MP, “O NAV busca auxiliar vítimas de crimes e tragédias fazendo com que a população possa contar ainda mais com o Ministério Público”, destacou o procurador. O Ministério Público do Rio possui mais de 7 mil colaboradores e por isso, o procurador-geral também reforçou uma ação criada pelo MPRJ, que fez uma parceria para atendimento psicológico e psiquiátrico para os colaboradores, pessoas que lidam com pautas sensíveis (crimes, abusos, conflitos) e que precisam desse apoio.
A síndrome de Burnout é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. A causa é o trabalho em excesso, desgastante. E para nós, mulheres, que acumulamos várias funções, como trabalhar fora, cuidar da casa, da família, esse problema pode ser ainda mais perigoso. Os sintomas podem e devem ser evitados antes de um colapso total. O psiquiatra Ervin Cotrik, tratou sobre o tema. O médico explicou quando é preciso ficar atento aos sinais. Confiram a entrevista completa com o psiquiatra:
O burnout necessariamente tem que ser ligado ao trabalho?
Sim. O burnout é um fenômeno relacionado ao estresse crônico no trabalho. O problema não tem relação direta com outras áreas da vida da pessoa, ou seja, não é um problema de relacionamento ou de outras áreas.
Sim. O burnout é um fenômeno relacionado ao estresse crônico no trabalho. O problema não tem relação direta com outras áreas da vida da pessoa, ou seja, não é um problema de relacionamento ou de outras áreas.
Existem algumas profissões com risco maior?
Os trabalhadores que lidam com o público são os que têm maiores taxas, como por exemplo: os bancários, os funcionários de call centers, professores e policiais.
Os trabalhadores que lidam com o público são os que têm maiores taxas, como por exemplo: os bancários, os funcionários de call centers, professores e policiais.
Quais os principais fatores de risco?
Em geral são características pessoais (por exemplo, a dificuldade em dizer não), situações de baixa autonomia do funcionário, reduzido apoio social, conflitos entre chefes e colegas, número elevado de demandas e uma pressão relacionada ao tempo (trabalhar cada vez mais e com menos tempo). Esses são fatores de risco importantes para a síndrome de burnout.
Em geral são características pessoais (por exemplo, a dificuldade em dizer não), situações de baixa autonomia do funcionário, reduzido apoio social, conflitos entre chefes e colegas, número elevado de demandas e uma pressão relacionada ao tempo (trabalhar cada vez mais e com menos tempo). Esses são fatores de risco importantes para a síndrome de burnout.
Quais são os sintomas?
- Sentimentos de exaustão ou perda da energia;
- Crescente distanciamento mental do trabalho ou sentimentos de negativismo ou indiferença relacionados ao trabalho;
- Redução da eficácia profissional, com queda importante de rendimento no trabalho.
- Sentimentos de exaustão ou perda da energia;
- Crescente distanciamento mental do trabalho ou sentimentos de negativismo ou indiferença relacionados ao trabalho;
- Redução da eficácia profissional, com queda importante de rendimento no trabalho.
O que pode ser feito para ajudar na prevenção e tratamento?
Envolve alguns pilares:
1 - Tratamento de transtornos mentais associados. Mais de 50% dos pacientes com esse diagnóstico têm outra patologia associada - por exemplo, a depressão;
2 - Psicoterapia;
3 - Técnicas de relaxamento, mindfulness, desenvolvimento de redes de apoio social, exercício físico;
4 - Intervenções na instituição, RH, programas de conscientização e apoio à saúde mental;
Envolve alguns pilares:
1 - Tratamento de transtornos mentais associados. Mais de 50% dos pacientes com esse diagnóstico têm outra patologia associada - por exemplo, a depressão;
2 - Psicoterapia;
3 - Técnicas de relaxamento, mindfulness, desenvolvimento de redes de apoio social, exercício físico;
4 - Intervenções na instituição, RH, programas de conscientização e apoio à saúde mental;
Gostaram das dicas? Para saber mais sobre o assunto é só acompanhar a entrevista com o Dr. Ervin no meu programa “Vem Com a Gente”, na TV Band, a partir das 13h30. Espero vocês! Clique aqui.
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