Publicado 06/05/2024 22:47
Olá, meninas!
PublicidadeRecentemente, a atriz Samara Felippo tornou público um caso de racismo envolvendo sua filha, Alicia, de 14 anos. Segundo relatos, duas colegas de turma teriam escrito ofensas racistas no caderno da adolescente e ainda arrancado páginas. Esse episódio destaca uma questão crucial: como os pais devem lidar para evitar essas situações? Quais medidas eles devem adotar? De acordo com a advogada de família Barbara Heliodora, a conversa é fundamental.
“A conversa com os filhos sobre a luta antirracista é de suma importância para promover a conscientização desde cedo sobre a igualdade racial e combater o preconceito. Essa conversa contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e empáticos, capazes de reconhecer e repudiar atitudes discriminatórias”, explica Barbara Heliodora. Além disso, o diálogo pode começar desde a infância, adaptando-se à capacidade de compreensão e maturidade da criança.
“É essencial introduzir gradualmente o tema, utilizando uma linguagem acessível e adequada à faixa etária, incentivando o diálogo aberto e acolhedor”, acrescenta a advogada. Ao abordar o tema do antirracismo com crianças, é importante adotar uma abordagem empática e educativa. “Devemos fornecer exemplos claros de situações de discriminação racial, explicando por que são injustas e como podemos agir para promover a igualdade e o respeito mútuo. É fundamental enfatizar a importância da diversidade e da valorização das diferenças ", diz.
E caso uma criança seja vítima de racismo, segundo Barbara Heliodora, é crucial agir de forma rápida e eficaz. “Primeiramente, é importante acolher a criança, oferecer apoio emocional e validar seus sentimentos. Em seguida, é essencial documentar o ocorrido e buscar orientação jurídica para avaliar as medidas legais cabíveis”, afirma. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, qualquer forma de discriminação deve ser denunciada às autoridades competentes, visando à responsabilização do agressor seja em âmbito, da criança e do adolescente, criminal e civil, garantindo à garantia da proteção e segurança da criança.
“Além disso, é fundamental promover a conscientização sobre o impacto do racismo na sociedade e trabalhar para prevenir futuras ocorrências. A frase que mais gosto de aplicar é que realmente nenhuma criança nasce racista, isso é construído ou moldado até mesmo pela negligência em pontuar limites na criação dos filhos, isso também é uma forma de abuso” finaliza a advogada de família.
Vamos falar mais sobre esse e outros assuntos? Aguardo vocês no meu programa na TV Band, o Vem Com a Gente, de segunda a sexta a partir das 13h30. E também no meu Instagram @gardeniacavalcanti.
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