Publicado 18/05/2024 09:00
Olá, meninas!
PublicidadeNeste sábado, dia 18 de maio, comemoramos o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Uma data emblemática, que reúne mobilizações em defesa das crianças pelo país inteiro.
O abuso infantil é uma realidade no Brasil: de acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, foram registradas 17,5 mil denúncias de violência sexual contra crianças nos primeiros quatro meses de 2023, o que equivale a um caso a cada 10 minutos. As pesquisas apontam que este número seja ainda maior, pois cerca de 90% das vítimas não chegam a relatar o crime.
Mas o que pode ser feito para proteger as crianças desses abusos? Como os pais podem ajudá-las a se tornarem menos vulneráveis e a reconhecerem e reportarem se esta violência acontecer com elas? A psicóloga, orientadora educacional e autora do livro infantil "O poder de me proteger", Mariana Motta, dá 5 dicas para serem implementadas no cotidiano familiar:
Crie um canal de comunicação desde cedo: As crianças precisam saber que podem (e devem) conversar com seus pais sobre qualquer coisa. Elas devem se sentir ouvidas e validadas, além de entender que aquele é um lugar seguro para compartilhar qualquer sentimento, dúvida, medo ou insegurança. Quando a criança sabe com quem contar e em quem pode confiar, cria-se uma rede de proteção e aumenta-se a chance de a criança pedir ajuda quando necessário.
Aprenda sobre a realidade do abuso: Um pilar importante quando se fala de prevenção de abuso é o conhecimento dos adultos sobre o assunto. Há muitos mitos que rondam o abuso sexual contra crianças, por isso saber da realidade, entender as técnicas usadas pelos abusadores, os sinais de alerta e outras questões relacionadas a isso é uma forma eficaz e essencial de proteger os pequenos.
Não force a criança a abraçar e beijar ninguém: As crianças devem entender que são as donas dos próprios corpos e que têm o poder de decidirem quando, como e por quem seus corpos são tocados. Por isso, jamais force seu filho a trocar carinho de forma física com ninguém. Deixe que ele escolha se relacionar da maneira que se sente confortável. Isso ensina as crianças a respeitarem o corpo do outro e terem seus corpos respeitados também.
Fale sobre partes íntimas: É importante que este assunto não seja um tabu. Ensine os nomes corretos para que a crianças tenham uma compreensão clara de seu corpo. Explique quem pode ver e tocar suas partes íntimas, como e para quê. Assim, as crianças terão o vocabulário e a compreensão necessária para reportar se algo fora do comum acontecer.
Ensine o conceito de "seguro" e "inseguro": Reconhecer o que as fazem sentir segurança, o que é um toque seguro, um segredo seguro e um relacionamento seguro, é parte essencial da prevenção do abuso. Uma vez que compreendem esses conceitos, tornam-se capazes de reconhecer situações inseguras, e então cabe aos adultos ensiná-las sobre o que fazer diante destas situações.
Canal do Disque 100
O Disque Direitos Humanos, serviço da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana e registra denúncias de violações, dissemina informações e orienta a sociedade sobre a política de direitos humanos. O canal pode ser acionado por meio de ligação gratuita – discando 100 em qualquer aparelho telefônico. Pela internet, as denúncias podem ser feitas no site da Ouvidoria, pelo WhatsApp (61) 99611-0100 ou Telegram. O serviço também dispõe de atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O Disque Direitos Humanos, serviço da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana e registra denúncias de violações, dissemina informações e orienta a sociedade sobre a política de direitos humanos. O canal pode ser acionado por meio de ligação gratuita – discando 100 em qualquer aparelho telefônico. Pela internet, as denúncias podem ser feitas no site da Ouvidoria, pelo WhatsApp (61) 99611-0100 ou Telegram. O serviço também dispõe de atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Sobre a data
A mobilização pelo dia 18 de maio marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória ao caso da menina Araceli Crespo de apenas 8 anos, que foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no dia 18 de maio de 1973. Em 2024, completam-se 51 anos desse trágico episódio, o que reforça a necessidade de seguir no combate a todos os tipos de violência contra crianças e adolescentes.
A mobilização pelo dia 18 de maio marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória ao caso da menina Araceli Crespo de apenas 8 anos, que foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no dia 18 de maio de 1973. Em 2024, completam-se 51 anos desse trágico episódio, o que reforça a necessidade de seguir no combate a todos os tipos de violência contra crianças e adolescentes.
Vamos proteger nossas crianças? Para falar mais sobre esse e outros assuntos aguardo vocês no meu programa na TV Band, o Vem Com a Gente, de segunda a sexta a partir das 13h30. E também no meu Instagram @gardeniacavalcanti.
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