Publicado 21/05/2024 20:44 | Atualizado 21/05/2024 20:55
Ela vem se destacando como a Ritinha de Renascer e se tornou símbolo de ancestralidade e força feminina. Mell Muzzillo, tem só 18 anos, é moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, e traz em sua bagagem a mistura de influências culturais. Mulher afro indígena, suas raízes são negra e tupinambá. A jovem carrega consigo as tradições de sua família originária de Alcobaça, no Sul da Bahia.
PublicidadeCom um histórico de dedicação às artes desde cedo, Mell deu seus primeiros passos na dança aos 2 anos. Aos 8, ingressou no ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde lapidou seu talento, chegando a ser premiada no Festival de Joinville em 2018 por seu desempenho na dança.
Versátil e determinada, a jovem estreou na TV Globo e seu papel, filha de uma mulher negra e de um indígena, traz à tona questões de diversidade étnica e cultural de forma autêntica e profunda. A brasilidade de Ritinha enriquece as cenas, dando ao público uma narrativa envolvente e viciante.
Mell Muzzillo chegou cativando com sua presença carismática e beleza na telinha. Mas também é uma mulher forte e que inspira outras mulheres. Vamos conhecer um pouco mais sobre ela? Confiram a entrevista completa!
Como foi sua infância?
Sempre tive uma rede de apoio muito grande, meus pais sempre se fizeram presentes em todas as etapas. Cresci com o costume de deixá-los cientes de tudo que acontecia comigo, independente das dificuldades, passamos por elas juntos.
Sempre tive uma rede de apoio muito grande, meus pais sempre se fizeram presentes em todas as etapas. Cresci com o costume de deixá-los cientes de tudo que acontecia comigo, independente das dificuldades, passamos por elas juntos.
Sempre quis ser atriz?
Eu já quis ser muitas coisas (risos). O meu amor pela arte começou na dança e quando eu vi já estava querendo atuar. Ficava imitando os personagens das novelas, era o que eu mais gostava de fazer. Se tornou um sonho estar ali também, mas para mim um sonho que estava muito distante, quase no impossível.
Eu já quis ser muitas coisas (risos). O meu amor pela arte começou na dança e quando eu vi já estava querendo atuar. Ficava imitando os personagens das novelas, era o que eu mais gostava de fazer. Se tornou um sonho estar ali também, mas para mim um sonho que estava muito distante, quase no impossível.
E a experiência em Renascer? Quais os próximos projetos?
Me sinto realizada! Que sorte a minha ser esse meu primeiro projeto, com esse elenco, com essa equipe. Ritinha está sendo um presente! Eu me divirto muito! Aprendo todos os dias, gosto de chegar no final do dia e me sentir cansada, esse é o melhor cansaço que tem! De quem faz o que ama. Me sinto pronta para o que vier, como uma boa geminiana adoro me desafiar (risos). Pretendo continuar estudando para dar vida a outras diversas personagens, com diferentes facetas. Ter uma longa e bonita carreira.
Me sinto realizada! Que sorte a minha ser esse meu primeiro projeto, com esse elenco, com essa equipe. Ritinha está sendo um presente! Eu me divirto muito! Aprendo todos os dias, gosto de chegar no final do dia e me sentir cansada, esse é o melhor cansaço que tem! De quem faz o que ama. Me sinto pronta para o que vier, como uma boa geminiana adoro me desafiar (risos). Pretendo continuar estudando para dar vida a outras diversas personagens, com diferentes facetas. Ter uma longa e bonita carreira.
E o coração? Pensa em casar, ter filhos?
Por mais que essa não seja minha prioridade nesse momento, é um grande desejo meu casar e ter filhos. Espero um dia poder sentir isso.
Por mais que essa não seja minha prioridade nesse momento, é um grande desejo meu casar e ter filhos. Espero um dia poder sentir isso.
Vamos falar sobre suas raízes e ancestralidade?
Eu tenho descendência indígena tupinambá, do sul da Bahia. Tive o privilégio de crescer entendendo quem eu sou, para que hoje aos meus 18 anos eu me conheça e possa falar com propriedade sobre. Tem sido bonito demais dar vida a essa personagem que vem de uma família que é a representação da minha! Uma família Afro-indígena. Talvez esse seja o tópico que mais me aproxima de Ritinha. Estou vivendo isso com muito respeito e pedindo licença aos meus ancestrais que vieram antes abrindo os caminhos.
Eu tenho descendência indígena tupinambá, do sul da Bahia. Tive o privilégio de crescer entendendo quem eu sou, para que hoje aos meus 18 anos eu me conheça e possa falar com propriedade sobre. Tem sido bonito demais dar vida a essa personagem que vem de uma família que é a representação da minha! Uma família Afro-indígena. Talvez esse seja o tópico que mais me aproxima de Ritinha. Estou vivendo isso com muito respeito e pedindo licença aos meus ancestrais que vieram antes abrindo os caminhos.
Qual o recado para todas as mulheres?
Ver tantas meninas e mulheres se identificando comigo é a parte mais linda disso tudo. Nossa cara, nossa cor, nossos corpos em um lugar que na maioria das vezes parece tão distante. A gente sabe que nosso corre tem que ser dobrado. Estude, cuide-se e tenha coragem. A coisa mais bonita do mundo é ter a possibilidade de sonhar. Sonhe e acredite!
Ver tantas meninas e mulheres se identificando comigo é a parte mais linda disso tudo. Nossa cara, nossa cor, nossos corpos em um lugar que na maioria das vezes parece tão distante. A gente sabe que nosso corre tem que ser dobrado. Estude, cuide-se e tenha coragem. A coisa mais bonita do mundo é ter a possibilidade de sonhar. Sonhe e acredite!
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