Lívia Fernandes, criadora da ONG Azul Fraterno, que ajuda pessoas com autismoDivulgação
Publicado 25/06/2024 09:00
O nosso mulherão de hoje nasceu Niterói e sempre teve vontade de ajudar as pessoas. Formada em pedagogia, trabalhou por mais de 20 anos como professora de educação infantil, dentro e fora das salas de aula. Casada, mãe de uma linda menina de 6 anos, Livia Fernandes é a criadora da ONG Azul Fraterno, que tem como objetivo ajudar no tratamento qualificado para pessoas com autismo.
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Através de sua experiência como professora, ela teve contato com essa realidade e decidiu ajudar essas crianças e suas mãe atípicas. Lívia fez da instituição parte da sua vida e vem ajudando centenas de pessoas, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade social. A pedagoga acredita na importância do acesso ao tratamento adequado para pessoas com autismo. Além de se dedicar à causa, ela também atua buscando parceiros que possam ajudar nessa caminhada.
Vamos conhecer um pouco mais do trabalho incrível da Lívia? Uma mulher que inspira outras mulheres. Confira a entrevista completa.
Como decidiu criar a ONG?
Sempre tive o desejo de contribuir com a caridade. Inicialmente, desenvolvi um projeto multidisciplinar focado no bairro onde cresci: uma clínica que atenderia crianças com diferentes transtornos em um espaço dedicado. Quando apresentei essa ideia a um grande amigo, ele me aconselhou a aguardar pelo momento certo. Ele, sendo um excelente gestor e visionário, questionou: 'Por que ajudar apenas um pequeno grupo de crianças quando você pode impactar todo o Brasil? Foi assim que surgiu a ONG.
Como é o trabalho desenvolvido pela Azul Fraterno?
Oferecemos tratamento qualificado para pessoas com autismo em situação de vulnerabilidade. Atualmente, contamos com o apoio de padrinhos individuais, estabelecimentos e clínicas que contribuem com doações recorrentes e benefícios. E quem precisar desse apoio, pode nos procurar, buscar ajuda. Através do nosso site www.azulfraterno.com.br é só fazer o cadastro para receber o benefício. Nossa equipe entrará em contato.
Quais são os maiores desafios em ter um filho autista?
Mães atípicas enfrentam inúmeras dificuldades, frequentemente abandonadas pelos genitores. Muitas trabalham para acompanhar seus filhos em terapias e lutam pela inclusão, enfrentando o desprezo social. Essas mulheres precisam da nossa ajuda.
Você se acha um mulherão?
Eu me considero um mulherão porque sou mãe, esposa, filha, trabalho, cuido da casa e tenho um propósito maior na minha vida, que é ajudar pessoas. Escolhi focar em ajudar pessoas com autismo porque, como professora, testemunhei de perto as dores e dificuldades dessas mães, muitas vezes solteiras. Ser um "mulherão" vai muito além de uma imagem estereotipada de força e independência. Inclui também a capacidade de ser vulnerável, de reconhecer as próprias fraquezas, de chorar quando necessário e, ainda assim, ter a determinação de levantar a cabeça e continuar lutando. Ser um mulherão é celebrar todas essas qualidades e reconhecer a diversidade de experiências e trajetórias que cada mulher carrega consigo.
Qual o seu recado para todas as mães atípicas?
Todas as mães atípicas são verdadeiros mulherões, guerreiras e lutadoras. Elas merecem todo o apoio e carinho do mundo. Me coloco à disposição para ajudar todas que precisarem. Que Deus as abençoe.
Eu também bati um papo muito legal com a Lívia no meu programa na TV Band, o Vem Com a Gente. Confira a entrevista completa com a pedagoga nesse link. Aguardo vocês de segunda a sexta a partir das 13h40, ao vivo na Band. E também no meu Instagram @gardeniacavalcanti.
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