Publicado 14/08/2024 11:07
Nascida e criada em Osasco (SP), Renata Brás ficou conhecida como “A Ciumenta”, personagem que fez sucesso no programa A Praça é Nossa, no SBT. A vida imita a arte? No caso da atriz, sim! Ela superou a traição em dois relacionamentos e decidiu levar a mesma personagem da TV para o Teatro. Atualmente Renata está em turnê pelo Brasil com seu monólogo “A Ciumenta”. A peça acaba de estrear em temporada no Shopping da Gávea.
PublicidadeRenata começou no ballet aos três anos e se formou em dança. Também trabalhou com dublagem e locução, mas foi no início dos anos 90 que teve sua virada de chave na carreira. Entrou no grupo musical Patotinha e na mesma década foi bailarina do Gugu nos programas Sabadão e Domingo Legal.
Sua veia humorística vem de longa data, sua primeira personagem, em 1993, foi no musical Splish Splash, dirigido por Wolf Maia, era uma fofoqueira muito engraçada chamada Dayse. De lá para cá, ela fez inúmeros papéis tanto no teatro quanto na televisão, ao longo de três décadas de carreira. São quase 20 peças de teatro.
Por sua personagem na peça “Brilho Eterno”, onde viveu um triângulo amoroso com Reynaldo Gianechini e Tainá Müller, ganhou o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz, de 2022.
Apaixonada pelos palcos, em 2024, ela volta em cena com “A Ciumenta” e está em cartaz às quartas-feiras, até o final de agosto, no Teatro dos 4, no Shopping da Gávea. Na esquete, a atriz dá vida a uma esposa muito ciumenta, que vive implicando com o marido Apollo e a repercussão foi tão positiva que caiu no gosto do público.
Vamos conhecer um pouco mais sobre essa artista? Confiram a entrevista completa.
Como decidiu ser atriz?
Quando eu tinha 3 anos minha mãe me colocou no ballet e nunca mais parei. Acho que nasci artista (risos). Eu tive uma carreira de bailarina em festivais de dança importantes, dancei em programas de TV, por 10 anos fui bailarina do Gugu e também bailarina em shows de cantores famosos. Depois de um tempo percebi que só dançar não me preenchia totalmente e fui estudar artes cênicas e fazer aulas de canto.
Quando eu tinha 3 anos minha mãe me colocou no ballet e nunca mais parei. Acho que nasci artista (risos). Eu tive uma carreira de bailarina em festivais de dança importantes, dancei em programas de TV, por 10 anos fui bailarina do Gugu e também bailarina em shows de cantores famosos. Depois de um tempo percebi que só dançar não me preenchia totalmente e fui estudar artes cênicas e fazer aulas de canto.
Como conseguiu superar a traição? E a ideia de passar essa experiência para o teatro?
Fui traída algumas vezes, em dois relacionamentos distintos. Eu conto de um episódio na peça, em que foi muito dolorido ser traída pelo meu namorado com uma amiga. No outro relacionamento fui traída pelo meu namorado que era ator também e me traiu com uma colega de elenco de um musical que fazíamos. Tudo foi muito dolorido e muita terapia pra superar. Fazer esse monólogo está sendo incrível, lidar com esse tema conseguindo fazer humor, mas também trazer reflexão. Afinal, como diria Rita Lee: “Barraco de ciúme é bom e engraçado quando não é com você”.
Fui traída algumas vezes, em dois relacionamentos distintos. Eu conto de um episódio na peça, em que foi muito dolorido ser traída pelo meu namorado com uma amiga. No outro relacionamento fui traída pelo meu namorado que era ator também e me traiu com uma colega de elenco de um musical que fazíamos. Tudo foi muito dolorido e muita terapia pra superar. Fazer esse monólogo está sendo incrível, lidar com esse tema conseguindo fazer humor, mas também trazer reflexão. Afinal, como diria Rita Lee: “Barraco de ciúme é bom e engraçado quando não é com você”.
Pode falar sobre a personagem e sua relação com o ciúme e a insegurança?
Eu nunca busquei fazer uma personagem ciumenta ou algo relacionado ao ciúme, até porque é algo que iria mexer muito com as minhas feridas, mas quando o Carlos Alberto de Nóbrega me fez o convite da personagem para fazer A Ciumenta, pensei por que não ressignificar isso em minha vida? O Ciúmes é um monstro que está guardado, adormecido dentro de mim, basta um gatilho, eu não posso me envolver com quem mexe com as minhas sombras. E o recado que deixo para as mulheres é: Não adianta querer controlar tudo, porque não temos o controle, olhar mais para si e menos para o outro.
Eu nunca busquei fazer uma personagem ciumenta ou algo relacionado ao ciúme, até porque é algo que iria mexer muito com as minhas feridas, mas quando o Carlos Alberto de Nóbrega me fez o convite da personagem para fazer A Ciumenta, pensei por que não ressignificar isso em minha vida? O Ciúmes é um monstro que está guardado, adormecido dentro de mim, basta um gatilho, eu não posso me envolver com quem mexe com as minhas sombras. E o recado que deixo para as mulheres é: Não adianta querer controlar tudo, porque não temos o controle, olhar mais para si e menos para o outro.
Você se acha um mulherão? Pode deixar um recado para todas as mulheres?
Sim, eu me acho um mulherão, apesar de ter apenas 1,63 m (risos). Mulherão para mim não é o fato de ser bonita, gostosa. Mas sim, ser uma mulher independente, que corre atrás dos seus objetivos e não desiste nunca, sou obstinada. O recado que deixo para todas as mulheres é não depender de ninguém, não há nada mais gratificante que conquistar as suas coisas com mérito próprio, isso sim para mim é ser um mulherão.
Sim, eu me acho um mulherão, apesar de ter apenas 1,63 m (risos). Mulherão para mim não é o fato de ser bonita, gostosa. Mas sim, ser uma mulher independente, que corre atrás dos seus objetivos e não desiste nunca, sou obstinada. O recado que deixo para todas as mulheres é não depender de ninguém, não há nada mais gratificante que conquistar as suas coisas com mérito próprio, isso sim para mim é ser um mulherão.
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