Preta Gil contou ao público que precisou passar por uma cirurgia de amputação do retoReprodução
Publicado 11/09/2024 21:50
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Famosa por sempre expor suas opiniões e derrubar tabus, Preta Gil tem compartilhado com o seu público informações sobre o tratamento do câncer colorretal que trata há cerca de um ano e a recente descoberta da recidiva do tumor. Sem ‘papas na língua’, Preta falou abertamente sobre uma das fases do tratamento pelo qual passou: a cirurgia de amputação do reto, e despertou muitas dúvidas a respeito do procedimento. O médico Antônio Henrique Gomes, cirurgião geral e digestivo do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ), explica que este procedimento cirúrgico é geralmente indicado em neoplasias malignas do reto baixo ou do canal anal, ou seja, na porção final do intestino grosso.
Segundo Guilherme Cotta, cirurgião geral do Hospital Badim, o tumor de cólon mais comum é o adenocarcinoma, em 95% dos casos, na porção do reto. "Hoje em dia, o tratamento dos tumores de reto é geralmente pautado em 3 tipos de tratamento: cirurgia, ⁠radioterapia e quimio ou imunoterapia", afirma.
A cirurgia de amputação de reto tem o objetivo de reduzir o risco de retorno da doença no local. Ela é realizada por duas vias: abdominal e pélvica e resulta na alteração definitiva do trânsito intestinal e na retirada da junção retossigmoideana, o reto e o ânus. “O local onde estava o ânus é fechado e o intestino grosso é redirecionado para a colostomia, que neste caso é definitiva, sem a possibilidade de reconstrução do trânsito intestinal. O mesmo procedimento pode ser feito com o redirecionamento do intestino delgado. Neste caso, o paciente usa uma bolsa de ileostomia", assegura Antônio Henrique Gomes. Ele esclarece ainda que as bolsas de colostomia e de ileostomia são praticamente iguais e o que as diferencia é o diâmetro da placa que fica aderida à pele.
Preta encarou essa nova realidade sem medo das 'limitações', já tendo sido fotografada de biquíni, sem esconder sua nova condição. “O impacto na vida do paciente depende muito de cada um, ou seja, do grau de aceitação do convívio com a colostomia. Há pacientes que conseguem ter uma boa qualidade de vida, alguns que fazem até natação”, conta o cirurgião do HSF. Ainda de acordo com o médico, alguns pacientes são capazes de controlar as evacuações de tal forma que passam a usar uma espécie de tampão em lugar da bolsa de colostomia.
Vamos falar mais sobre esse e outros assuntos? Aguardo vocês no meu programa na TV Band, o Vem Com a Gente, de segunda a sexta a partir das 13h40. E também no meu Instagram @gardeniacavalcanti.
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