Publicado 21/11/2024 20:00
Olá, meninas!
PublicidadeSabemos que a prática esportiva é essencial para o desenvolvimento físico, mental e social das crianças. Mas na hora de escolher uma atividade para o seu filho surgem muitas dúvidas sobre qual é a mais indicada. Mas será que isso existe mesmo?
Conversamos com a Dra. Carla de Oliveira Alves Puell, ortopedista do Prontobaby, para saber mais sobre essa escolha. Segundo ela, não há um "esporte perfeito", mas atividades como natação, futebol, ginástica e artes marciais são muito benéficas para o desenvolvimento global.
“A natação é excelente para o condicionamento cardiovascular e fortalecimento muscular, o futebol e vôlei ajudam na coordenação e interação social, enquanto as artes marciais são ótimas para disciplina e equilíbrio. O ideal é diversificar, permitindo que a criança explore diferentes habilidades”, comenta a especialista.
Na hora da escolha, deve ser levado em conta a personalidade da criança, bem como interesses e aptidão física. “Os mais enérgicos podem preferir esportes de alta intensidade, como futebol ou basquete, enquanto os mais introspectivos podem se identificar com atividades individuais, como natação. Também é importante considerar o aspecto social e se o ambiente onde o esporte é praticado é acolhedor e seguro”, orienta Carla.
Após a escolha, a médica sugere o apoio dos pais para que aquela criança se sinta valorizada e motivada. “Esse suporte vai além do incentivo à prática física, influenciando a percepção da criança sobre o esporte como algo positivo e prazeroso. O envolvimento dos pais também ajuda a estabelecer uma rotina e uma relação saudável com a atividade física desde cedo”, pontua.
Para as mães ansiosas que já buscam o incentivo ao filho nos primeiros meses de vida, a médica é cautelosa nas recomendações. “A orientação é que, a partir dos três anos de idade as crianças comecem a participar de atividades físicas recreativas supervisionadas. Esportes mais estruturados, como futebol ou natação, podem ser iniciados por volta dos cinco anos e isso vai depender da maturidade física e emocional dos pequenos. É importante que, nessa fase inicial, o foco seja na diversão e desenvolvimento motor, sem pressão por performance”.
E para os pais que não têm condições financeiras para colocar o filho em uma atividade extracurricular? As atividades físicas não precisam ser caras. Passeios ao ar livre, brincadeiras no parque, corridas e até mesmo jogos em casa podem ser formas eficazes de manter as crianças ativas.
“Brincadeiras que envolvem correr, pular e saltar são ótimos exemplos de como os pais podem incentivar a atividade física de maneira simples. O importante é criar uma rotina onde o movimento e a diversão andem juntos, longe das telas”, finaliza.
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