Publicado 25/08/2025 09:34
Olá, meninas!
PublicidadeA violência doméstica, infelizmente, ainda é uma realidade pesada na vida de muitas mulheres. E não é só o tapa, o empurrão ou o grito. É também aquele silêncio que machuca, a manipulação emocional, a humilhação constante, o controle do dinheiro… Tudo isso faz parte desse ciclo de abuso que afeta profundamente a saúde mental e emocional de quem vive essa dor.
A advogada Letícia Peres, que é especializada em Direito das Famílias, chama a atenção pra um ponto muito importante: entender os impactos dessa violência na saúde das mulheres é essencial pra que a gente consiga romper com esse ciclo e oferecer um recomeço digno às vítimas. "O contexto de medo constante e insegurança permanente estabelece um estado de hipervigilância que compromete gravemente o descanso e o equilíbrio emocional. A violência doméstica institui um padrão de sofrimento que se torna extremamente difícil de romper sem suporte especializado adequado", explica.
E a gente sabe que esse sofrimento não para na mulher que sofre a agressão. Ele se espalha como uma ferida aberta dentro da casa, afetando filhos, vínculos, afetos. Letícia comenta que muitas mulheres se sentem culpadas, envergonhadas e, pior, acreditam que têm alguma culpa pelo que estão passando.
A advogada Letícia Peres, que é especializada em Direito das Famílias, chama a atenção pra um ponto muito importante: entender os impactos dessa violência na saúde das mulheres é essencial pra que a gente consiga romper com esse ciclo e oferecer um recomeço digno às vítimas. "O contexto de medo constante e insegurança permanente estabelece um estado de hipervigilância que compromete gravemente o descanso e o equilíbrio emocional. A violência doméstica institui um padrão de sofrimento que se torna extremamente difícil de romper sem suporte especializado adequado", explica.
E a gente sabe que esse sofrimento não para na mulher que sofre a agressão. Ele se espalha como uma ferida aberta dentro da casa, afetando filhos, vínculos, afetos. Letícia comenta que muitas mulheres se sentem culpadas, envergonhadas e, pior, acreditam que têm alguma culpa pelo que estão passando.
“Frequentemente, as mulheres experimentam sentimentos intensos de vergonha e culpabilização, desenvolvendo a crença errônea de que são, de alguma forma, responsáveis pela violência sofrida, o que intensifica dramaticamente o sofrimento psicológico. Estes sentimentos autodestrutivos são sistematicamente reforçados pelo agressor, estabelecendo um ciclo pernicioso de dependência emocional extremamente complexo de superar.”
Por isso, não dá pra passar por isso sozinha. É preciso acolhimento, cuidado, apoio de verdade. Letícia defende que o acesso a terapias, grupos de apoio, atendimento psicológico e psiquiátrico, assistência jurídica e serviços como a farmácia popular são caminhos essenciais para a mulher que quer retomar sua vida com segurança e dignidade. "A intervenção precoce e estruturada pode prevenir efetivamente o agravamento dos danos à saúde mental, facilitando o processo de recuperação e a construção de uma nova trajetória de vida distante do agressor", afirma.
E se você — ou alguma mulher que você conhece — estiver vivendo uma situação de violência, é importante saber pra onde correr. Em caso de emergência física, o 190 deve ser acionado na hora. Para outros tipos de violência, dá pra ligar pro 180, procurar as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (as DEAMs) ou mesmo delegacias comuns.
Por isso, não dá pra passar por isso sozinha. É preciso acolhimento, cuidado, apoio de verdade. Letícia defende que o acesso a terapias, grupos de apoio, atendimento psicológico e psiquiátrico, assistência jurídica e serviços como a farmácia popular são caminhos essenciais para a mulher que quer retomar sua vida com segurança e dignidade. "A intervenção precoce e estruturada pode prevenir efetivamente o agravamento dos danos à saúde mental, facilitando o processo de recuperação e a construção de uma nova trajetória de vida distante do agressor", afirma.
E se você — ou alguma mulher que você conhece — estiver vivendo uma situação de violência, é importante saber pra onde correr. Em caso de emergência física, o 190 deve ser acionado na hora. Para outros tipos de violência, dá pra ligar pro 180, procurar as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (as DEAMs) ou mesmo delegacias comuns.
E tem mais: no Rio de Janeiro, dá pra pedir ajuda pelo número 1746 ou pelo app Maria da Penha, do Tribunal de Justiça do RJ. Também existem lugares como as Casas da Mulher Brasileira e as Defensorias Públicas Estaduais, que fazem esse atendimento com muito mais sensibilidade.
Ah, e uma informação importante: no município do Rio de Janeiro, agora é lei. Com a Lei 8913/25, qualquer caso de violência doméstica que aconteça dentro de condomínios, seja em residências, apartamentos ou áreas comuns, precisa ser comunicado às autoridades. Um passo importante pra garantir que essa rede de proteção funcione de verdade.
Letícia encerra deixando um recado que vale como um chamado pra todas nós: é hora de olhar com mais atenção e empatia pra essas mulheres. “A conscientização social e a educação continuada sobre esta temática são elementos essenciais para romper definitivamente o ciclo de violência e assegurar às mulheres um futuro mais seguro, saudável e promissor”, conclui.
Porque no fim das contas, é disso que a gente precisa: segurança, saúde e liberdade pra viver com leveza e sem medo.
Ah, e uma informação importante: no município do Rio de Janeiro, agora é lei. Com a Lei 8913/25, qualquer caso de violência doméstica que aconteça dentro de condomínios, seja em residências, apartamentos ou áreas comuns, precisa ser comunicado às autoridades. Um passo importante pra garantir que essa rede de proteção funcione de verdade.
Letícia encerra deixando um recado que vale como um chamado pra todas nós: é hora de olhar com mais atenção e empatia pra essas mulheres. “A conscientização social e a educação continuada sobre esta temática são elementos essenciais para romper definitivamente o ciclo de violência e assegurar às mulheres um futuro mais seguro, saudável e promissor”, conclui.
Porque no fim das contas, é disso que a gente precisa: segurança, saúde e liberdade pra viver com leveza e sem medo.
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