Publicado 28/04/2023 18:52
Duque de Caxias - A Firjan Caxias e Região promoveu mais uma reunião de planejamento de ações para o combate ao roubo de cargas no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (27/4). O presidente da representação regional, Roberto Leverone, voltou a debater o tema que impacta na atividade das indústrias no Estado, em especial da Baixada Fluminense. Conforme mostrou estudo recente da Firjan, houve em 2022 um aumento de 43% no número de casos na comparação com o ano anterior. Participaram do encontro, realizado na sede do Consórcio Intermunicipal de Segurança Pública da Baixada Fluminense (CISPBAF), representantes das polícias Civil e Militar, do SINDICARGAS e empresários da Baixada Fluminense.
“Estamos dando mais um passo na busca de soluções para este, que é um dos grandes problemas que temos que enfrentar aqui pela Baixada, o roubo de cargas. Entre as ações, está o estabelecimento de iniciativas junto ao judiciário, para buscar medidas legais que fortaleçam a atuação da polícia no combate a este tipo de crime”, destacou o presidente da Firjan Caxias e Região, Roberto Leverone, que contou ainda com a participação da representação da Firjan Nova Iguaçu na reunião.
Em mais uma reunião do grupo de trabalho - que integra representantes de empresas, entidades e órgãos de segurança pública do Rio - foram estabelecidas ações conjuntas que serão colocadas em prática pelos envolvidos. Uma das iniciativas, é o estudo conjunto com as empresas para que haja melhor planejamento operacional para o transporte de cargas. A ideia é organizar a atividade de forma que os agentes de segurança possam garantir o reforço do policiamento nas rodovias de maior incidência de casos, no período de maior deslocamento de mercadorias.
“Esse não é um problema de um único ator. Temos que trabalhar em conjunto para que tenhamos melhores resultados das medidas que precisam ser adotadas”, ressaltou o vice-presidente da Firjan Caxias e Região, Rodrigo Hunger, se referindo à ação integrada que está sendo proposta pelo grupo, onde empresários e agentes de segurança pública debatem os mecanismos de combate ao roubo de cargas. A proposta é que empresários não só apresentem as demandas, mas contribuam com informações sobre as atividades desempenhadas para que as polícias possam criar estratégias de reforço na segurança.
Além da integração com empresários, a ação conjunta com os órgãos de segurança, está entre os fatores destacados como sendo de fundamental importância para o combate ao roubo de cargas.
“Estamos dando mais um passo na busca de soluções para este, que é um dos grandes problemas que temos que enfrentar aqui pela Baixada, o roubo de cargas. Entre as ações, está o estabelecimento de iniciativas junto ao judiciário, para buscar medidas legais que fortaleçam a atuação da polícia no combate a este tipo de crime”, destacou o presidente da Firjan Caxias e Região, Roberto Leverone, que contou ainda com a participação da representação da Firjan Nova Iguaçu na reunião.
Em mais uma reunião do grupo de trabalho - que integra representantes de empresas, entidades e órgãos de segurança pública do Rio - foram estabelecidas ações conjuntas que serão colocadas em prática pelos envolvidos. Uma das iniciativas, é o estudo conjunto com as empresas para que haja melhor planejamento operacional para o transporte de cargas. A ideia é organizar a atividade de forma que os agentes de segurança possam garantir o reforço do policiamento nas rodovias de maior incidência de casos, no período de maior deslocamento de mercadorias.
“Esse não é um problema de um único ator. Temos que trabalhar em conjunto para que tenhamos melhores resultados das medidas que precisam ser adotadas”, ressaltou o vice-presidente da Firjan Caxias e Região, Rodrigo Hunger, se referindo à ação integrada que está sendo proposta pelo grupo, onde empresários e agentes de segurança pública debatem os mecanismos de combate ao roubo de cargas. A proposta é que empresários não só apresentem as demandas, mas contribuam com informações sobre as atividades desempenhadas para que as polícias possam criar estratégias de reforço na segurança.
Além da integração com empresários, a ação conjunta com os órgãos de segurança, está entre os fatores destacados como sendo de fundamental importância para o combate ao roubo de cargas.
“Essa aproximação das polícias e do próprio estado com as empresas, que estão sofrendo o impacto negativo desse tipo de crime, é muito importante e decisiva. É uma oportunidade de expor a forma como trabalhamos e as nossas dificuldades”, pontuou Giniton Lages, diretor do Departamento Geral de Polícia da Baixada Fluminense, que assim como o coronel da PMERJ, Roberto Christiano Dantas, considera ser fundamental a troca de informações entre os envolvidos.
“É importante continuarmos com esta parceria entre os órgãos, para que haja o direcionamento de medidas que darão resultado positivo”, acrescenta Dantas, que ressalta a urgência no estabelecimento de tecnologias, que contribuam para a identificação das ocorrências em tempo de impedir a ação criminosa. Ele considera ainda, cada vez mais necessária a atuação em conjunto com os governos municipal e estadual, assim como a Polícia Rodoviária Federal e citou ainda, a importância da fiscalização da circulação das motocicletas pelas rodovias. Sobre isso, o conselheiro da Firjan e presidente do Sindicargas, Silvio Carvalho, ponderou que em grande parte dos casos de roubo de carga, a abordagem criminosa é feita por pilotos de moto.
“É urgente a necessidade de atuação para a fiscalização desses motociclistas, assim como a identificação e desmonte dos centros de distribuição de cargas roubadas estabelecidos nas comunidades do entorno das rodovias”, acrescentou.
Estudo da Firjan aponta que as regiões de Duque de Caxias estão entre as que concentram grande número de ocorrências
No ano passado, a incidência de casos de roubo de cargas no Rio causou um prejuízo de R$ 388 milhões, considerando o valor médio das mercadorias. A análise aponta que foram registradas 4.239 ocorrências no período, o que representa uma média de 12 casos por dia no Estado. Em Duque de Caxias, no trecho entre o entroncamento da BR-040 com o Arco Metropolitano e a Dutra, houve um registro de 368 roubos de cargas – maior concentração de ocorrências (8,7%). Na comparação com 2021, houve aumento de 43% no número de casos nesta única unidade.
“É importante continuarmos com esta parceria entre os órgãos, para que haja o direcionamento de medidas que darão resultado positivo”, acrescenta Dantas, que ressalta a urgência no estabelecimento de tecnologias, que contribuam para a identificação das ocorrências em tempo de impedir a ação criminosa. Ele considera ainda, cada vez mais necessária a atuação em conjunto com os governos municipal e estadual, assim como a Polícia Rodoviária Federal e citou ainda, a importância da fiscalização da circulação das motocicletas pelas rodovias. Sobre isso, o conselheiro da Firjan e presidente do Sindicargas, Silvio Carvalho, ponderou que em grande parte dos casos de roubo de carga, a abordagem criminosa é feita por pilotos de moto.
“É urgente a necessidade de atuação para a fiscalização desses motociclistas, assim como a identificação e desmonte dos centros de distribuição de cargas roubadas estabelecidos nas comunidades do entorno das rodovias”, acrescentou.
Estudo da Firjan aponta que as regiões de Duque de Caxias estão entre as que concentram grande número de ocorrências
No ano passado, a incidência de casos de roubo de cargas no Rio causou um prejuízo de R$ 388 milhões, considerando o valor médio das mercadorias. A análise aponta que foram registradas 4.239 ocorrências no período, o que representa uma média de 12 casos por dia no Estado. Em Duque de Caxias, no trecho entre o entroncamento da BR-040 com o Arco Metropolitano e a Dutra, houve um registro de 368 roubos de cargas – maior concentração de ocorrências (8,7%). Na comparação com 2021, houve aumento de 43% no número de casos nesta única unidade.
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