Rio - Foi homologado na Justiça do Trabalho o acordo coletivo de trabalho (ACT) entre a Casa da Moeda do Brasil e o Sindicato Nacional dos Moedeiros (SNM), relativo ao período 2017/2018. Foi definido reajuste de 3,51%, retroativo a janeiro de 2018, sobre salários e benefícios, além de abono indenizatório de R$ 1 mil aos funcionários que constavam do quadro da Casa da Moeda em 1º de janeiro deste ano. O valor será incluído na folha de pagamentos de julho.
A negociação foi mediada pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Renato de Lacerda Paiva, que elaborou a proposta aprovada e homologou o acordo.
As cláusulas sociais poderão ser prorrogadas por ato bilateral até que seja assinado o ACT de 2019. Os benefícios reajustados em 3,51% foram auxílio-creche e pré-escolar e auxílios prótese-órtese dentária e oftalmológica. Já o auxílio-alimentação teve um reajuste porcentual superior e foi fixado em R$ 436, com pagamento dobrado em dezembro.
Participaram da audiência para homologação do acordo o diretor substituto de Inovação e Mercado da Casa da Moeda, Abelardo Duarte de Melo e Sobrinho, e o presidente do SMN, Aluízio Firmiano da Silva Júnior.
Demissão em massa
No início de abril, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) demitiu 212 funcionários por telegrama. A justificativa para o corte foi a redução de custos e sustentabilidade empresarial. A demissão atingiu funcionários aposentados e habilitados a se aposentarem pelo INSS. A escolha foi justificada pela 'preocupação em diminuir o impacto social da medida'. Na época, o presidente do sindicato da categoria, Aluízio Junior, encarou a escolha como discriminação. Com a medida, segundo a assessoria, a economia foi de mais de 50 milhões de reais por ano.
* Com informações do Estadão Conteúdo