Rio - A Casa da Moeda do Brasil (CMB) demitiu 212 funcionários por telegrama no fim da tarde desta sexta-feira. A justificativa para o corte foi a redução de custos e sustentabilidade empresarial, segundo informou a CMB ao DIA por meio de sua assessoria. De acordo com o Sindicato Nacional dos Moedeiros, num ofício enviado pela presidência da Casa, o órgão decidiu adotar um Plano de Desligamento de Empregados.
A Casa da Moeda decidiu demitir funcionários aposentados e habilitados a se aposentarem pelo INSS. A escolha foi justificada pela 'preocupação em diminuir o impacto social da medida'. O presidente do sindicato da categoria, Aluízio Junior, encarou a escolha como discriminação e disse que o sindicato vai tentar reverter o Plano de Desligamento na Justiça. Com a medida, segundo a assessoria, a economia será de mais de 50 milhões de reais por ano.
"Vamos buscar restabelecer os funcionários demitidos. Acredito que vamos ter êxito porque a decisão configura preconceito geracional." Aluízio classificou o ato como desrespeitoso.
"Vários profissionais não receberam o telegrama com o comunicado, vieram ao trabalho nesta segunda-feira e protagonizaram uma cena deprimente, pois não imaginavam que seriam tratados desta forma", criticou.
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