Publicado 02/06/2021 08:59
O ministério da Economia já trabalha com a possibilidade de redução em até 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em razão da crise hídrica. O risco de desabastecimento de água e energia pode afetar a indústria e o agronegócio em conjunto, refletindo um desastre para ambos os setores.
A vacinação, mesmo lenta, promete acelerar o ritmo da retomada, no entanto, o possível racionamento deve reduzir as expectativas da equipe de Paulo Guedes.
A vacinação, mesmo lenta, promete acelerar o ritmo da retomada, no entanto, o possível racionamento deve reduzir as expectativas da equipe de Paulo Guedes.
Nesta terça-feira (1), o Brasil bateu recorde na utilização de usinas termelétricas para gerar energia. Esse modelo, além de mais prejudicial ao meio ambiente, é mais caro e promete pressionar a conta de luz nos próximos meses. A expectativa é que a estiagem dure até outubro, período de secas no Centro-Oeste.
O aumento da conta é repassado para o consumo, e a inflação, que já acumula 6.76% em 12 meses, deve bater 8,5%, puxada pelo setor produtivo, segundo a Folha de São Paulo.
Com isso, o Banco Central (BC) deve aumentar a taxa básica de juros (Selic) na próxima reunião no dia 16 de junho. A elevação do índice promete esfriar a atividade econômica e diminuir as expectativas otimistas do ministério da Economia.
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