Comércio do Rio deverá contratar cerca de sete mil empregados temporários para trabalhar nas festas de fim de anoReprodução de internet
Comércio carioca deve contratar cerca de sete mil temporários para fim do ano
De acordo com o CDLRio e o SindilojasRio, o número representa um aumento de 1,5 mil contratações em relação ao ano passado
Rio - Apesar do desaquecimento das vendas por causa da pandemia nos primeiros nove meses do ano, o comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro deverá contratar cerca de sete mil empregados temporários para trabalhar nas festas de fim de ano – aumento de 1,5 mil contratações em relação a 2020. É o que mostra a estimativa do CDLRio e do SindilojasRio, que ouviu lojistas dos setores de confecções e moda infantil, calçados, jóias e bijuterias, óticas, eletroeletrônicos, papelarias, móveis e brinquedos.
"Mesmo com o atual cenário, a estimativa reflete a expectativa de vendas para o Natal - a grande data comemorativa para o comércio, que representa 30% do faturamento do ano, e também porque precede a alta temporada do verão, que é a estação mais importante para a economia carioca, quando a cidade sempre recebe um grande número de turistas que vem aqui curtir as festas do fim de ano, as praias e, se realmente acontecer, o Carnaval. A combinação desses fatores motivou essa estimativa de contratação de temporários, mil e quinhentos a mais do que no ano passado”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, que juntos representam 30 mil lojistas.
A estimativa revela que, das empresas consultadas, 35,8% pretendem contratar para esse período, 49,3% estão indecisas se vão ou não fazer essas admissões, 10,4% não contratarão e 4,5% pensam em pagar horas extras se for necessário. Dos entrevistados, 5% revelaram que já contrataram, 61% devem contratar em novembro e 34% em dezembro.
Do total de vagas, 60% representam o primeiro emprego; a faixa etária predominante é entre 18 a 35 anos; 50% dos contratados serão para ocupar as vagas de vendedores, 18% para operadores de caixa, 12% para estoquistas, 7,5% para supervisores, 6% para auxiliar de vendas, 4,5% para auxiliar de estoque e 2% para montador, entregador e ajudante.
A estimativa mostra também que 48% dos empresários consultados responderam que não pretendem efetivar os temporários após o período de festas, 12% disseram que sim e 40% afirmaram que depende do movimento das vendas e da recuperação da economia.
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