feita em duas fases. O BC calcula que há R$ 3,9 bilhões em valores "esquecidos" nas instituições financeiras nessa primeira etapa, de 28 milhões de CPF e CNPJ. No total, são R$ 8 bilhões.
Além das consultas, também foram adiados os pedidos de solicitação de transferência, em caso de existência de algum valor a receber em instituições financeiras. Segundo o BC, essas solicitações poderão ser agendadas a partir de 7 de março, sendo que o cidadão será informado sobre a data em que poderá fazer o pedido imediatamente após identificar os valores a receber.
Inicialmente, o órgão tinha informado que as pessoas e empresas que tinham dinheiro a receber poderiam solicitar o resgate via Pix imediatamente pelo Registrato, sistema do BC em que a população pode consultar informações financeiras, se as instituições tivessem aderido a um termo específico junto ao BC. Depois, as instituições tinham 10 dias úteis para fazer a devolução. A outra alternativa era informar os dados de contato no Registrato e, em seguida, a instituição financeira deveria informar o meio de pagamento ou transferência.
"Os cidadãos não devem se preocupar com a manutenção de seus recursos não procurados nesse período. Não há risco de prescrição ou perda desses recursos, que permanecerão guardados pelas instituições financeiras à espera de seus proprietários", esclareceu o BC hoje.
A autarquia ainda alertou sobre golpes utilizando o SVR. "O BC não entra em contato com os cidadãos. Qualquer informação sobre valores a receber só poderá ser obtida a partir de 14/02/2022 . A solicitação de resgate no SVR será feita por meio de usuário e senha e os recursos serão transferidos diretamente das instituições financeiras para os cidadãos, que não devem fazer qualquer depósito prévio a qualquer pessoa ou instituição".
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