Usuários reclamam do aumento do preço do GNVLuciano Belford/Agencia O Dia
Publicado 13/02/2022 20:16
Rio - Os preços do gás canalizado e do GNV no Rio de Janeiro estão mais caros desde o último sábado (12). Os reajustes, que variam de 2% a 13% dependendo da faixa de consumo, foram aprovados na ultima quinta-feira (10), em sessão extraordinária da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa).
O aumento para os clientes localizados na Região Metropolitana do Rio (Ceg) será em média de 3,59% para o segmento residencial, 3,77% para o comercial, 11,60% para postos de GNV e de 11,77% para as indústrias. Já para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), o reajuste será de 5,61% para residências, 6,75% para o comércio, 13,30% para postos de GNV e 12,79% para indústrias.
Segundo a Naturgy, o reajuste nas tarifas será provocado pelo aumento no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras. "São custos não gerenciáveis pela Naturgy e, portanto, o aumento do preço não traz nenhum ganho para a distribuidora", disse, em nota.
A Agenersa afirma que o reajuste não descumpre decisões liminares vigentes, que determinou a manutenção das atuais condições de fornecimento e preço do gás por parte da Petrobras.
De acordo com a Agenersa, os contratos, juntamente com seus aditivos, atrelam o preço do insumo ofertado ao valor do Brent que tem sofrido elevações sucessivas, saindo de U$ 68 (sessenta e oito dólares) para U$ 90 (noventa dólares) o barril.
Em nota, a entidade disse que "também se deve levar em conta a variação cambial do dólar, que impacta no cálculo do preço final", e que o reajuste tarifário repassa o custo da molécula ao consumidor final, respeitando o acordo firmado entre a Petrobras e as concessionárias em 2008.
 
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