Publicado 22/02/2022 11:52
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE subiu 2,9 pontos em fevereiro, para 77 pontos, o maior nível desde agosto de 2021 (81,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,7 ponto, para 75,5 pontos.
“Em fevereiro, houve melhora da confiança dos consumidores influenciada por uma avaliação menos negativa sobre a situação atual e por um aumento das expectativas em relação aos próximos meses. O destaque foi o aumento da intenção de compras de bens duráveis, em queda há cinco meses consecutivos", afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.
“Em fevereiro, houve melhora da confiança dos consumidores influenciada por uma avaliação menos negativa sobre a situação atual e por um aumento das expectativas em relação aos próximos meses. O destaque foi o aumento da intenção de compras de bens duráveis, em queda há cinco meses consecutivos", afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.
O resultado positivo pode ter sido influenciado pelo Auxílio Brasil nas faixas de renda mais baixas, perspectivas mais favoráveis sobre o mercado de trabalho e situação econômica que voltaram a ficar mais otimistas, com indicadores superando o nível neutro de 100 pontos.
"Mas é preciso ter cautela, o nível ainda é muito baixo em termos históricos e o comportamento volátil dos consumidores nos últimos meses mostram que a incerteza elevada tem afetado bastante a manutenção de uma tendência mais clara da confiança no curto prazo”, diz Viviane.
Em fevereiro, a elevação do ICC foi influenciada pela melhora tanto da avaliação sobre a situação atual quanto das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,5 pontos, para 67,6 pontos. Apesar do resultado positivo pelo segundo mês consecutivo, o índice permanece em patamar muito baixo em termos históricos. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,8 pontos, para 84,5 pontos, maior desde agosto de 2021 (90,9).
O indicador que mede a satisfação sobre as finanças pessoais subiu 1,7 ponto, para 61,7 pontos, e o que mede a percepção sobre a situação econômica atual recuperou pelo terceiro mês consecutivo: em fevereiro 1,0 ponto passando para 74,0 pontos. Apesar do avanço, ambos se mantém em patamar muito baixo em termos históricos.
Com relação às expectativas para os próximos meses, o indicador que mais influenciou o IE foi o que mede a intenção de compras de bens duráveis próximos meses. Após cinco meses de sucessivas quedas, o indicador avançou 8,8 pontos, para 69,1 pontos, maior valor desde agosto de 2021 (69,7 pontos).
Em fevereiro, a elevação do ICC foi influenciada pela melhora tanto da avaliação sobre a situação atual quanto das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,5 pontos, para 67,6 pontos. Apesar do resultado positivo pelo segundo mês consecutivo, o índice permanece em patamar muito baixo em termos históricos. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,8 pontos, para 84,5 pontos, maior desde agosto de 2021 (90,9).
O indicador que mede a satisfação sobre as finanças pessoais subiu 1,7 ponto, para 61,7 pontos, e o que mede a percepção sobre a situação econômica atual recuperou pelo terceiro mês consecutivo: em fevereiro 1,0 ponto passando para 74,0 pontos. Apesar do avanço, ambos se mantém em patamar muito baixo em termos históricos.
Com relação às expectativas para os próximos meses, o indicador que mais influenciou o IE foi o que mede a intenção de compras de bens duráveis próximos meses. Após cinco meses de sucessivas quedas, o indicador avançou 8,8 pontos, para 69,1 pontos, maior valor desde agosto de 2021 (69,7 pontos).
O indicador que mede as perpectivas sobre a situação financeira familiar cedeu 0,4 ponto, para 84,2 pontos, enquanto indicador que captura as projeções sobre a situação econômica geral subiu 2,7 pontos para 102,3 pontos, mas não recompos completamente a perda sofrida no mês anterior.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.