Alerj derruba veto do governador Claudio Castro que obrigava o pagamento de emissão de taxa de Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) Rafael Wallace/Alerj
Publicado 23/02/2022 20:41 | Atualizado 23/02/2022 22:01
Rio - Deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) decidiram, na tarde desta quarta-feira (23), derrubar o veto de autoria do governador Claudio Castro (PSC) ao projeto de lei nº 4.915/2021, que proíbe a cobrança da taxa de emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CLRV) na Guia de Regularização de Taxas (GRT). A derrubada do veto representa uma economia de R$ 69,23 para os motoristas que fizerem o licenciamento de seus veículos juntos ao Detran, o que faz com que a taxa de licenciamento caia de R$ 242 para 172,77.

A partir da decisão dos parlamentares o projeto terá validade logo que for promulgado e publicado no Diário Oficial do Poder Executivo, o que deve ocorrer nesta quinta-feira (24).

Para o autor do projeto, o deputado Luiz Paulo (Cidadania), a cobrança não faz sentido a partir de quando deixou-se de emitir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) em papel moeda e hoje é feito por meio digital.

"Hoje, a Guia de Regularização de Taxas (GRT), é composta por duas taxas: a de licenciamento, que custa R$ 173 e a de emissão do documento, que custa R$ 69,23. Desde de 2020, esse documento deixou de ser emitido em papel moeda, que realmente gerava custo, para ser emitido por meio digital, pela internet. Não faz sentido seguir cobrando uma taxa por um serviço que deixou de ser prestado", comentou o deputado Luiz Paulo (Cidadania), autor do projeto, juntamente com o Subtenente Bernardo (PTB).
Rita de Cássia Magalhães, 35 anos, funcionária pública, comemora a decisão da Alerj:
“É muito importante saber que ainda há alguma preocupação da Alerj em relação aos gastos abusivos que a população arca. Em tempos tão difíceis é de grande valia esse veto, para que possamos economizar de alguma forma.” Saliente Rita.
Vale lembrar que em novembro de 2012, os parlamentares já haviam aprovado o Projeto de Lei da autoria de Luiz Paulo e um mês depois foi vetado pelo governador Claudio Castro.
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