Publicado 23/03/2022 20:03 | Atualizado 23/03/2022 20:16
O consumo em restaurantes, bares, lanchonetes e padarias registrou queda de 2,7% em janeiro, em comparação com o mesmo mês de 2021. Os dados, que avaliam o desempenho dentro do cenário da pandemia e consideram a inflação no período mostram que, em contraponto, os supermercados continuam apresentando números positivos com aumento de 2,7% no faturamento no mês de janeiro.
Os índices foram divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas. Os dados apontam que os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) possuem ainda baixa de 0,7% na quantidade de vendas e de 2,5% no número de estabelecimentos que efetivaram pelo menos uma transação no mês de janeiro.
“Possivelmente, esses números são reflexo do agravamento da pandemia em todo o país, com efeito da nova variante, crescimento da inflação, queda na renda e mudanças no comportamento de consumo, repercutindo diretamente na queda dos indicadores relacionados a bares e restaurantes”, destaca Cesario Nakamura, presidente da Alelo.
Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de janeiro, em comparação com o mesmo período de 2021, mostram avanço de 5,5% no número de estabelecimentos que efetivaram pelo menos uma transação e 6,6% na quantidade de vendas.
“Possivelmente, esses números são reflexo do agravamento da pandemia em todo o país, com efeito da nova variante, crescimento da inflação, queda na renda e mudanças no comportamento de consumo, repercutindo diretamente na queda dos indicadores relacionados a bares e restaurantes”, destaca Cesario Nakamura, presidente da Alelo.
Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de janeiro, em comparação com o mesmo período de 2021, mostram avanço de 5,5% no número de estabelecimentos que efetivaram pelo menos uma transação e 6,6% na quantidade de vendas.
Segundo os pesquisadores da Fipe, os últimos resultados evidenciam um avanço forte e generalizado para o segmento de supermercados. Isso porque nesse mês até a quantidade de vendas, que permanecia muito abaixo dos níveis pré-pandemia, apresentou resultados melhores. Ao longo de todo 2021, esse indicador oscilava em torno de -10% em relação a 2019; já no último mês, ele ficou a apenas 1,3% do patamar de janeiro de 2019.
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