Publicado 29/03/2022 09:28 | Atualizado 29/03/2022 13:15
Brasília - O Banco Central divulgou nesta terça-feira, 29, uma nota para esclarecer que "tem planos de contingência para manter o funcionamento dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas, tais como STR, Pix, Selic, entre outros", durante a greve dos servidores.
A paralisação, por tempo indeterminado, foi aprovada em uma assembleia de servidores, nesta segunda (28) e terá início em 1º de abril. Cerca de 1,3 mil servidores da ativa (de um total de 3400), participaram da reunião, dos quais 90% votaram a favor da greve.
Desde 17 de março já são realizadas paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h. Essas seguirão até dia 31. As ações já afetaram a divulgação da Pesquisa Focus, o resultado do Questionário Pré-Copom, o fluxo cambial, além da apuração diária da Ptax. Outra consequência será a suspensão do lançamento de novos serviços do Pix.
Nesta segunda, o BC informou que esta semana não haverá divulgação das estatísticas econômico-financeiras de fevereiro, como estava previsto, e que as datas serão publicadas "oportunamente". A entidade diz ainda que "reconhece o direito dos servidores de promoverem manifestações organizadas" e "confia na histórica dedicação, qualidade e responsabilidade dos servidores e de seu compromisso com a Instituição e com a sociedade".
No sábado, Roberto Campos Neto, presidente da autarquia, participou de uma reunião com os servidores, mas o encontro foi classificado como um "fiasco" pela categoria já que nenhuma proposta oficial foi feita e nenhuma das partes conseguiu estabelecer um acordo. Os funcionários, agora, aguardam uma nova reunião com Neto e ministros do Governo Bolsonaro.
O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, disse que a greve dos servidores do BC será feita respeitando a lei de serviços essenciais, mas reforçou que funções como o Pix não se encontram dentro do escopo dessa lei, portanto, podem sofrer paralisações parciais e até totais.
O objetivo da mobilização é um reajuste salarial para os servidores do Banco Central, bem como a Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos. As paralisações diárias serão complementadas com atrasos na divulgação ao mercado no boletim Focus e de diversas Taxas.
Nesta segunda, o BC informou que esta semana não haverá divulgação das estatísticas econômico-financeiras de fevereiro, como estava previsto, e que as datas serão publicadas "oportunamente". A entidade diz ainda que "reconhece o direito dos servidores de promoverem manifestações organizadas" e "confia na histórica dedicação, qualidade e responsabilidade dos servidores e de seu compromisso com a Instituição e com a sociedade".
No sábado, Roberto Campos Neto, presidente da autarquia, participou de uma reunião com os servidores, mas o encontro foi classificado como um "fiasco" pela categoria já que nenhuma proposta oficial foi feita e nenhuma das partes conseguiu estabelecer um acordo. Os funcionários, agora, aguardam uma nova reunião com Neto e ministros do Governo Bolsonaro.
O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, disse que a greve dos servidores do BC será feita respeitando a lei de serviços essenciais, mas reforçou que funções como o Pix não se encontram dentro do escopo dessa lei, portanto, podem sofrer paralisações parciais e até totais.
O objetivo da mobilização é um reajuste salarial para os servidores do Banco Central, bem como a Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos. As paralisações diárias serão complementadas com atrasos na divulgação ao mercado no boletim Focus e de diversas Taxas.
As entregas de comissões também começaram dia 28 deste mês. Segundo o comunicado do sindicato, 300 comissionados já entregaram suas comissões e há expectativa de mais 500 entregas para esta quarta, (de um total de mil, sendo 50% gerenciais e 50% de assessoramento).
*Com informações do Estadão Conteúdo
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