Projeção é otimista após controle dos casos de covidiStock
Publicado 30/03/2022 12:45
O aumento temporário no contágio da Covid-19 no mês de janeiro estancou a atividade econômica durante o período, mesmo com indicadores de crescimento do final de 2021. Agora, com os casos controlados, a previsão da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, para fevereiro, é de recuperação. Nesta quarta, a entidade divulgou uma análise sobre o desempenho mensal dos três setores, indústria, comércio e serviços.

A previsão é otimista para o primeiro trimestre do ano. Para o Monitor do PIB proxy mensal da Fundação Getúlio Vargas (FGV) o crescimento esperado é de 1%, ignorando as altas sazonais esperadas para os três setores. O cenário mais desafiador é o da indústria, que enfrenta problemas como o custo elevado dos fretes internacionais e a oscilação no preço da energia elétrica e do barril do petróleo, devido à guerra na Ucrânia.
A Dimac estima que, em fevereiro, a produção industrial avançou 1,4% na comparação sem efeitos sazonais. As indústrias extrativas apresentaram estimativa de avanço de 7,5% na margem. Já a indústria de transformação deve registrar alta de 0,8% na mesma comparação. Entre os segmentos, os destaques ficariam por conta da produção de outros equipamentos de transporte (10,6%), e de informática e eletrônicos (7,3%).
No comércio, as previsões do Ipea indicam alta de 1,3% para os números do setor varejista no mês, na série sem efeitos sazonais. Já as vendas no varejo restrito devem avançar 1,2%, na mesma base de comparação.,
O melhor desempenho foi notado no setor de serviços ao considerar o fim do ano passado e janeiro deste ano. O primeiro mês do ano teve recuo de 0,1%, na série livre de efeitos sazonais, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE. Esta foi a primeira queda depois de duas altas consecutivas, período no qual o indicador acumulou uma expansão de 4,7%. O crescimento previsto foi de 4% sobre janeiro para os serviços prestados de informação e comunicação. Na comparação interanual, é esperada uma alta de 10,3% para este segmento.
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