Publicado 08/04/2022 16:28 | Atualizado 08/04/2022 17:13
Rio de Janeiro - O Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio) alerta os cariocas sobre os cuidados que devem ter ao adquirir os principais itens que fazem parte da lista de insumo como ovos de chocolate e o tradicional pescado da sexta-feira Santa.
Quem não abre mão do preparo de um saboroso bacalhau para o almoço deve prestar atenção na aparência do produto, conferindo se tem manchas avermelhadas e pontos pretos, que indicam a presença bactérias e/ou fungos. O sal desse pescado deve ser grosso, pois o fino é proibido.
O consumidor também deve ficar de olho nos peixes comercializados como bacalhau, mas que na verdade não são da espécie. Somente os tipos Gadus morhua e Gadus macrocephalus são considerados legítimos. O primeiro é conhecido no Brasil como "Porto" ou "Porto Mohua"; o segundo, como "Portinho" ou "Codinho".
A presidente do IVISA-Rio, Aline Borges, lembra que os consumidores devem desconfiar do chamado bacalhau do “Porto” com preço muito baixo e espessura fina.
“É preciso deixar claro que os peixes saithe, ling e zarbo, muito consumidos entre os brasileiros e com custo mais baixo, não são bacalhau e devem ser comercializados como pescados salgado ou salgado e seco”, alerta Aline.
O instituto recomenda que os consumidores sigam alguns cuidados na compra do peixe fresco. “Os olhos dos peixes têm que ocupar toda a órbita, com as guelras avermelhadas, as escamas com aderência e a textura firme. O consumidor só deve comprar peixes com o ventre íntegro, pois quando esta parte se rompe, é um alerta de estágio avançado de alteração. É preciso tirar as vísceras antes de armazená-lo para que tenha uma validade mais extensa”, recomenda.
Em relação às carnes vermelhas, muito consumidas nos churrascos no Sábado de Aleluia, a orientação é verificar a cor, a textura e o odor, assim como a data de validade. Qualquer alteração nessas características significa que o produto não está próprio para consumo.
Ovos de chocolate
Os produtos pré-embalados, como ovos de chocolate, bombons e chocolates em geral, devem ser armazenados e expostos segundo orientação do fabricante. O ideal é que estejam em local fresco e arejado, sem umidade, longe de produtos de limpeza ou com intenso odor, e sem contato direto com a luz solar.
Os consumidores devem evitar os chocolates amolecidos e verificar se os produtos têm rotulagem onde há informações nutricionais, ingredientes, data de fabricação e validade. Outra informação obrigatória é a de presença (ou não) de glúten, lactose e demais ingredientes alergênicos.
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