Publicado 14/04/2022 14:01
O conselho de Administração da Petrobras elegeu nesta quinta-feira, 14, o engenheiro José Mauro Coelho para a presidência da estatal. Ele ficará no lugar do general Joaquim Silva e Luna, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A empresa divulgou que a cerimônia de posse foi marcada para as 15h desta quinta-feira, 14.
Formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e com doutorado em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético (PPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), Coelho fez carreira na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de onde saiu após 12 anos para assumir a Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.
Coelho já havia sido eleito, na noite desta quarta-feira, 13, para o Conselho de Administração da Petrobras, durante uma longa e tumultuada Assembleia Geral Ordinária (AGO). Sua eleição para o conselho fazia parte do rito de aprovação do presidente executivo da empresa. O Conselho de Administração da Petrobras tem 11 integrantes.
Formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e com doutorado em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético (PPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), Coelho fez carreira na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de onde saiu após 12 anos para assumir a Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.
Coelho já havia sido eleito, na noite desta quarta-feira, 13, para o Conselho de Administração da Petrobras, durante uma longa e tumultuada Assembleia Geral Ordinária (AGO). Sua eleição para o conselho fazia parte do rito de aprovação do presidente executivo da empresa. O Conselho de Administração da Petrobras tem 11 integrantes.
Ele foi escolhido após a desistência de Adriano Pires para a presidência da Petrobras, que abriu mão após receber informações de que o nome do indicado não seria aprovado pela política de governança da empresa. O presidente Bolsonaro decidiu pela troca do comando da estatal pois anda incomodado com os constantes aumento dos combustíveis pela estatal. O último reajuste teria sido o estopim para que Bolsonaro pedisse pela saída do atual presidente. Ele foi indicado pelo governo como o terceiro presidente da Petrobras.
A Petrobras pratica a chamada paridade de preços, ou seja, paga pelo produto o preço cobrado no mercado internacional e, por isso, repassa eventuais altas para refinarias, o que leva ao aumento de preços para o consumidor final.
No mês passado, diante do aumento na cotação do petróleo no mercado internacional, reflexo da guerra na Ucrânia, a Petrobras reajustou em 18,8% o valor da gasolina e em 24,9% o diesel. No dia seguinte, o Congresso aprovou e Bolsonaro sancionou um projeto que faz alterações na tributação sobre os combustíveis para tentar aliviar a alta de preços. Para Bolsonaro, o impacto da aprovação do projeto foi "mitigado" porque a Petrobras fez o anúncio do mega-aumento antes.
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