Publicado 15/04/2022 09:01
O governo divulgou nesta quinta-feira, 14, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, que define os parâmetros a serem utilizados para o Orçamento do ano que vem. O texto estima que o salário mínimo irá subir dos atuais R$ 1.212 para R$ 1.294 no próximo ano. O valor considera apenas a correção pela inflação medida pelo INPC neste ano, sem alta real no salário. Para 2024, a previsão é de que o salário mínimo será de R$ 1.337, chegando a R$ 1.378 em 2025.
A grade de parâmetros macroeconômicos do PLDO 2023 prevê uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 em 2,5%. O documento estima incremento também de 2,5% para a atividade de 2024 e 2025
O projeto estima uma inflação medida pelo IPCA de 3,3% em 2023 e de 3,0% em 2024 e em 2025. O texto prevê as mesmas variações para o INPC.
A projeção de taxa Selic média ficou em 10% no próximo ano, 7,7% em 2024 e 7,1% em 2025. O PLDO de 2023 projeta um câmbio médio a R$ 5,3 no próximo ano, estimando este mesmo patamar também para os dois anos subsequentes.
O projeto estima ainda um crescimento da massa salarial real de 4,3% em 2023, 2,8% em 2024 e 2,9% em 2025.
A grade de parâmetros macroeconômicos do PLDO 2023 prevê uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 em 2,5%. O documento estima incremento também de 2,5% para a atividade de 2024 e 2025
O projeto estima uma inflação medida pelo IPCA de 3,3% em 2023 e de 3,0% em 2024 e em 2025. O texto prevê as mesmas variações para o INPC.
A projeção de taxa Selic média ficou em 10% no próximo ano, 7,7% em 2024 e 7,1% em 2025. O PLDO de 2023 projeta um câmbio médio a R$ 5,3 no próximo ano, estimando este mesmo patamar também para os dois anos subsequentes.
O projeto estima ainda um crescimento da massa salarial real de 4,3% em 2023, 2,8% em 2024 e 2,9% em 2025.
Selic
O governo prevê que a taxa Selic começará a ter um "recuo gradual" a partir de 2023. O trecho foi incluído nas perspectivas econômicas no (PLDO) de 2023. Essa estimativa considera, segundo o texto elaborado pela equipe econômica, que uma série de choques que levaram à inflação atual se dissipem, entre eles os que afetaram a safra brasileira e o contexto internacional. Assim, isso ajudaria a levar a inflação ao centro da meta e permitiria a redução da Selic. O PLDO prevê Selic média de 10% no próximo ano, 7,7% em 2024 e 7,1% em 2025. Hoje, a taxa está em 11,75%.
"Espera-se que a safra brasileira se normalize ao longo de 2022. Ademais, com a esperada dissipação dos riscos no cenário internacional também se acomodarão as condições financeiras internacionais, refletindo-se em menores custos para controle da inflação no país, o que permite projetar a convergência para o centro da meta de inflação nos próximos anos", aponta o texto, emendando logo em seguida: "Nesse ambiente, também se prevê recuo gradual da taxa Selic a partir de 2023".
O PLDO ressalta os choques altistas na inflação em 2021 e 2022, não só no IPCA, mas também no INPC e no IGP-DI. A equipe econômica atribui isso a fatores externos, citando impactos da pandemia e "conflitos recentes no continente europeu". Em relação ao petróleo, o texto parte do pressuposto de que o barril do Brent recue em relação ao início de 2022.
O texto pondera, contudo, que todo o cenário macroeconômico previsto no PLDO 2023 embute "a continuidade do andamento da agenda de reformas estruturais, a busca do aumento da produtividade e a manutenção do compromisso do governo com a consolidação fiscal".
"Espera-se que a safra brasileira se normalize ao longo de 2022. Ademais, com a esperada dissipação dos riscos no cenário internacional também se acomodarão as condições financeiras internacionais, refletindo-se em menores custos para controle da inflação no país, o que permite projetar a convergência para o centro da meta de inflação nos próximos anos", aponta o texto, emendando logo em seguida: "Nesse ambiente, também se prevê recuo gradual da taxa Selic a partir de 2023".
O PLDO ressalta os choques altistas na inflação em 2021 e 2022, não só no IPCA, mas também no INPC e no IGP-DI. A equipe econômica atribui isso a fatores externos, citando impactos da pandemia e "conflitos recentes no continente europeu". Em relação ao petróleo, o texto parte do pressuposto de que o barril do Brent recue em relação ao início de 2022.
O texto pondera, contudo, que todo o cenário macroeconômico previsto no PLDO 2023 embute "a continuidade do andamento da agenda de reformas estruturais, a busca do aumento da produtividade e a manutenção do compromisso do governo com a consolidação fiscal".
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