Publicado 11/05/2022 11:49
Rio - O comércio varejista da cidade do Rio gastou R$ 300 milhões com segurança de janeiro a março deste ano, quase 5% a mais do que no mesmo período de 2021. Os dados são da pesquisa "Gastos com segurança em estabelecimentos comerciais" levantada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro ( CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio), que ouviu 350 lojistas.
O levantamento mostra que as despesas abrangem contratação de vigilantes, compra de equipamentos eletrônicos, instalação de grades, blindagem de portas, reforço de vitrines e aquisição de seguros. Além disso, dos 350 entrevistados, 180 já tiveram seus estabelecimentos assaltados, furtados ou roubados, cerca de 10% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Do total dos gastos, metade foi destinado a segurança privada (R$ 150 milhões), R$ 100 milhões com equipamentos de vigilância eletrônica e R$ 50 milhões com gradeamento, blindagens, reforços de portas e vitrines e aquisição de seguros.
O presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves diz que esses gastos são como mais um tributo pago pelos lojistas, além das cargas tributárias oficiais. "A violência urbana na cidade do Rio de Janeiro tem prejudicado bastante o comércio, porque influi profundamente no comportamento do consumidor", diz.
Ele ressalta que esses R$ 300 milhões gastos com segurança poderiam ter sido investidos na ampliação dos negócios, como novas lojas, reformas, treinamento de pessoal, gerando mais emprego e renda. "Estamos conscientes de que a reversão da violência implica no estabelecimento de um pacto entre o Estado e a sociedade organizada, pois é consenso que o poder público não pode sozinho resolver o problema. Esta é uma tarefa que todos nós devemos estar comprometidos: autoridades e as lideranças das instituições representativas", conclui Gonçalves.
Do total dos gastos, metade foi destinado a segurança privada (R$ 150 milhões), R$ 100 milhões com equipamentos de vigilância eletrônica e R$ 50 milhões com gradeamento, blindagens, reforços de portas e vitrines e aquisição de seguros.
O presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves diz que esses gastos são como mais um tributo pago pelos lojistas, além das cargas tributárias oficiais. "A violência urbana na cidade do Rio de Janeiro tem prejudicado bastante o comércio, porque influi profundamente no comportamento do consumidor", diz.
Ele ressalta que esses R$ 300 milhões gastos com segurança poderiam ter sido investidos na ampliação dos negócios, como novas lojas, reformas, treinamento de pessoal, gerando mais emprego e renda. "Estamos conscientes de que a reversão da violência implica no estabelecimento de um pacto entre o Estado e a sociedade organizada, pois é consenso que o poder público não pode sozinho resolver o problema. Esta é uma tarefa que todos nós devemos estar comprometidos: autoridades e as lideranças das instituições representativas", conclui Gonçalves.
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