Publicado 11/05/2022 15:45 | Atualizado 11/05/2022 17:36
Rio - A Prefeitura do Rio divulgou, nesta quarta-feira (11), uma pesquisa inédita focada no preço cobrado pelo frango assado em diferentes bairros da cidade. O Índice Frangão Carioca, levantado em uma parceria entre a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento e a Fundação João Goulart, comparou quanto se cobra pela refeição em 185 estabelecimentos de 160 bairros.
Os dados demonstraram uma variação de até R$ 62 de região para região. O bairro onde foi observado o maior preço foi o da Taquara (R$ 77), enquanto Brás de Pina registrou o menor valor (R$ 15). O custo médio do frango é de R$ 37,18.
O levantamento também buscou medir qual é o peso da refeição no bolso do consumidor. Um morador de Costa Barros, por exemplo, compromete 10,9% da sua renda com o alimento, enquanto na Barra da Tijuca, o comprometimento da renda é de apenas 0,49%.
O levantamento também buscou medir qual é o peso da refeição no bolso do consumidor. Um morador de Costa Barros, por exemplo, compromete 10,9% da sua renda com o alimento, enquanto na Barra da Tijuca, o comprometimento da renda é de apenas 0,49%.
"Percebemos que uma iguaria tão comum ao carioca, o frango assado, sofre variações de preço significativas de acordo com diferentes áreas da cidade, gerando comprometimento de renda maior ou menor para o consumidor de acordo com a localidade" diz a presidente da Fundação João Goulart, Rafaela Bastos.
A análise é inspirada no índice Big Mac, que serve como um indicativo de Paridade dos Poderes de Compra, usando como referência o preço do hambúrguer da rede McDonald's em mais de cem países. E para escolher algo tão simbólico quanto um sanduíche tão popular ao redor do mundo, a melhor opção analisada pela Fundação João Goulart foi o frango assado. O único local em que os pesquisadores não identificaram o frango assado à venda foi em Paquetá.
A presidente da Fundação acrescenta, ainda, que também foram encontradas algumas peculiaridades como grandes discrepâncias em relação à media em regiões da Zona Oeste. O objetivo do levantamento é oferecer para o município uma leitura de comprometimento de renda com consumo de alimentos fora do lar de acordo com diferentes áreas da cidade e renda dos moradores. A partir disso, o poder público poderá elaborar políticas que se enquadrem melhor em cada região ao ter acesso a mais um dado econômico. Este índice será constantemente aperfeiçoado e mensurado anualmente.
A pesquisa foi conduzida pelo Laboratório de Inteligência Fazendária da SMFP, o Lab.Faz, que reúne diversos especialistas para analisar melhor a cidade. Para fazer essa medição, os pesquisadores consultaram os valores cobrados pelo frango em aplicativos de entrega de alimentos e fizeram uma busca ativa por telefone junto aos estabelecimentos. A próxima etapa do projeto será a realização do levantamento presencialmente.
A análise é inspirada no índice Big Mac, que serve como um indicativo de Paridade dos Poderes de Compra, usando como referência o preço do hambúrguer da rede McDonald's em mais de cem países. E para escolher algo tão simbólico quanto um sanduíche tão popular ao redor do mundo, a melhor opção analisada pela Fundação João Goulart foi o frango assado. O único local em que os pesquisadores não identificaram o frango assado à venda foi em Paquetá.
A presidente da Fundação acrescenta, ainda, que também foram encontradas algumas peculiaridades como grandes discrepâncias em relação à media em regiões da Zona Oeste. O objetivo do levantamento é oferecer para o município uma leitura de comprometimento de renda com consumo de alimentos fora do lar de acordo com diferentes áreas da cidade e renda dos moradores. A partir disso, o poder público poderá elaborar políticas que se enquadrem melhor em cada região ao ter acesso a mais um dado econômico. Este índice será constantemente aperfeiçoado e mensurado anualmente.
A pesquisa foi conduzida pelo Laboratório de Inteligência Fazendária da SMFP, o Lab.Faz, que reúne diversos especialistas para analisar melhor a cidade. Para fazer essa medição, os pesquisadores consultaram os valores cobrados pelo frango em aplicativos de entrega de alimentos e fizeram uma busca ativa por telefone junto aos estabelecimentos. A próxima etapa do projeto será a realização do levantamento presencialmente.
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