Publicado 15/05/2022 07:00
Rio - Com o aumento no preço do gás de cozinha, alta da gasolina, cesta básica, contas de energia elétrica e no aluguel, o consumidor tem sentido cada vez mais a desvalorização do seu poder de compra. Nesta semana, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, mostrou que abril deste ano foi 1,06%. A taxa ficou abaixo da registrada em março (1,62%), no entanto, foi o índice mais alto para um mês de abril desde 1996 (1,26%). Especialistas explicam o motivo da alta na inflação afetar tanto o dia a dia dos brasileiros atualmente.
De acordo com o IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira, 11, a taxa de abril deste ano foi a mais alta em 26 anos. A inflação acumulada em 12 meses chegou a 12,13%, acima dos 12 meses anteriores e a maior desde outubro de 2003 (13,98%).
Em uma pesquisa divulgada pela ABRAS nesta sexta-feira, 13, do Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros, mostrou que neste primeiro trimestre os consumidores buscam lojas que apresentam os menores preços, fazem a substituição de marcas mais caras por mais baratas e optam por embalagens de melhor custo-benefício.
“O primeiro trimestre foi marcado pela busca de lojas que operam com preços menores e pela compra de abastecimento concentrada nas semanas próximas do recebimento do salário. Por ora, a troca de marca, a substituição de produtos, a busca por embalagens de melhor custo-benefício e por marcas próprias se mantêm acentuadas para compor a cesta de abastecimento”, explica o vice-presidente Institucional da ABRAS, Marcio Milan.
Além disso, a ABRAS ainda indicou um aumento nas cestas básicas, que tiveram um aumento inflacionário puxado pelo repasse dos custos de produção da cadeia dos alimentos. Especialmente com o aumento do preço do diesel, que impacta o frete na logística dos produtos. Segundo o Instituto, uma cesta com 35 produtos básicos como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene pessoal e beleza acumula alta de 5,11% no primeiro trimestre. Em março a cesta registrou uma alta de 2,40% e passou de R$ 719,06 em fevereiro para R$ 736,34 em março. Em 12 meses, a alta foi de 15,45%.
Ao mesmo tempo, os trabalhadores que sofrem com uma restrição orçamentária, sendo aqueles que não estão tendo um reajuste na mesma velocidade da inflação, se vêem endividados com a desvalorização do seu poder de compra.
Graziela Fortunato, especialista em finanças pessoais e professora do IAG - Escola de Negócios PUC-Rio, afirma que nesses casos “os consumidores precisam reduzir seus consumos ou podem acabar se endividando para manter o poder de compra”, diz Fortunato.
Para a especialista, apesar da pandemia já ter afetado em muito a economia brasileira, as altas em tantos insumos se deve ao início da guerra na Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro deste ano, e que gerou uma alta nos combustíveis no Brasil.
“Com o início da guerra, o preço dos combustíveis aumentaram e isso gerou uma bola de neve na economia brasileira. No país, o serviço de transporte rodoviário é o principal para fazer a entrega de insumos. Com o aumento da gasolina e do diesel, os caminhoneiros foram afetados diretamente, logo, o preço dos alimentos e outros insumos também sofreram esse reajuste. Além disso, o governo atual, que vive em um ano de eleições, têm tomado diversas medidas para conquistar uma reeleição injetando dinheiro no mercado. Isso também contribui para o aumento da inflação” afirma Fortunato.
Segundo Fortunato, o consumidor deve estar preparado para lidar com um ano difícil economicamente. No entanto, a professora destacou que aqueles que retem um conhecimento financeiro, podem ver a diferença no final do mês. “Atualmente, há pessoas que não sabem investir e pessoas que não têm recursos para investir. As pessoas que não sabem devem buscar conhecimento para se proteger da inflação. Aqueles que procuram se informar economicamente com certeza vão se sentir mais protegidos", afirmou a especialista.
De acordo com o IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira, 11, a taxa de abril deste ano foi a mais alta em 26 anos. A inflação acumulada em 12 meses chegou a 12,13%, acima dos 12 meses anteriores e a maior desde outubro de 2003 (13,98%).
Em uma pesquisa divulgada pela ABRAS nesta sexta-feira, 13, do Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros, mostrou que neste primeiro trimestre os consumidores buscam lojas que apresentam os menores preços, fazem a substituição de marcas mais caras por mais baratas e optam por embalagens de melhor custo-benefício.
“O primeiro trimestre foi marcado pela busca de lojas que operam com preços menores e pela compra de abastecimento concentrada nas semanas próximas do recebimento do salário. Por ora, a troca de marca, a substituição de produtos, a busca por embalagens de melhor custo-benefício e por marcas próprias se mantêm acentuadas para compor a cesta de abastecimento”, explica o vice-presidente Institucional da ABRAS, Marcio Milan.
Além disso, a ABRAS ainda indicou um aumento nas cestas básicas, que tiveram um aumento inflacionário puxado pelo repasse dos custos de produção da cadeia dos alimentos. Especialmente com o aumento do preço do diesel, que impacta o frete na logística dos produtos. Segundo o Instituto, uma cesta com 35 produtos básicos como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene pessoal e beleza acumula alta de 5,11% no primeiro trimestre. Em março a cesta registrou uma alta de 2,40% e passou de R$ 719,06 em fevereiro para R$ 736,34 em março. Em 12 meses, a alta foi de 15,45%.
Ao mesmo tempo, os trabalhadores que sofrem com uma restrição orçamentária, sendo aqueles que não estão tendo um reajuste na mesma velocidade da inflação, se vêem endividados com a desvalorização do seu poder de compra.
Graziela Fortunato, especialista em finanças pessoais e professora do IAG - Escola de Negócios PUC-Rio, afirma que nesses casos “os consumidores precisam reduzir seus consumos ou podem acabar se endividando para manter o poder de compra”, diz Fortunato.
Para a especialista, apesar da pandemia já ter afetado em muito a economia brasileira, as altas em tantos insumos se deve ao início da guerra na Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro deste ano, e que gerou uma alta nos combustíveis no Brasil.
“Com o início da guerra, o preço dos combustíveis aumentaram e isso gerou uma bola de neve na economia brasileira. No país, o serviço de transporte rodoviário é o principal para fazer a entrega de insumos. Com o aumento da gasolina e do diesel, os caminhoneiros foram afetados diretamente, logo, o preço dos alimentos e outros insumos também sofreram esse reajuste. Além disso, o governo atual, que vive em um ano de eleições, têm tomado diversas medidas para conquistar uma reeleição injetando dinheiro no mercado. Isso também contribui para o aumento da inflação” afirma Fortunato.
Segundo Fortunato, o consumidor deve estar preparado para lidar com um ano difícil economicamente. No entanto, a professora destacou que aqueles que retem um conhecimento financeiro, podem ver a diferença no final do mês. “Atualmente, há pessoas que não sabem investir e pessoas que não têm recursos para investir. As pessoas que não sabem devem buscar conhecimento para se proteger da inflação. Aqueles que procuram se informar economicamente com certeza vão se sentir mais protegidos", afirmou a especialista.
5 dicas básicas pra organizar os gastos de despesas mensais
Para conseguir se organizar mensalmente, o especialista em finanças e planejador financeiro, Marlon Glaciano dá dicas básicas de como planejar o pagamento das contas mensais.
A primeira e mais importante de todas dicas será entender quais despesas são obrigatórias e quais não são.
Faça uma lista de suas despesas e as classifique para ter transparência nessa área. Em seguida o especialista indica que o consumidor precisa monitorar as famosas despesas invisíveis. É bem comum ouvir: "Ganho bem e não sobra nada", ressalta Glaciano.
Faça uma lista de suas despesas e as classifique para ter transparência nessa área. Em seguida o especialista indica que o consumidor precisa monitorar as famosas despesas invisíveis. É bem comum ouvir: "Ganho bem e não sobra nada", ressalta Glaciano.
Durante um mês, crie o hábito de anotar as suas despesas independente do valor para entender melhor como está o seu comportamento. A terceira dica tem relação direta com os seus hábitos e comportamentos, principalmente em casa. Verifique se todas as lâmpadas já são de LED, aparelhos eletrônicos ligados na tomada em stand by o dia inteiro sem necessidade, utilização demasiada de ar condicionado.
Seus hábitos impactam diretamente no seus gastos.
Tenha um plano de vôo, essa é a quarta dica. Crie e defina metas, principalmente quanto o assunto for relacionado à supérfluos como comida em aplicativo, assinatura de itens pela internet e tudo o que não for importante e que mesmo sem utilização você tem o hábito de pagar.
Por fim, para que uma família cresça junta, todos os integrantes precisam ter a mesma sintonia.
Traga todos para o mesmo compromisso e faça valer a pena toda a sua mudança e dedicação nessa tarefa de organização.
Seus hábitos impactam diretamente no seus gastos.
Tenha um plano de vôo, essa é a quarta dica. Crie e defina metas, principalmente quanto o assunto for relacionado à supérfluos como comida em aplicativo, assinatura de itens pela internet e tudo o que não for importante e que mesmo sem utilização você tem o hábito de pagar.
Por fim, para que uma família cresça junta, todos os integrantes precisam ter a mesma sintonia.
Traga todos para o mesmo compromisso e faça valer a pena toda a sua mudança e dedicação nessa tarefa de organização.
*Estagiária sob supervisão de Raphael Perucci.
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