Publicado 17/05/2022 20:30
O preço da gasolina ficou 1% mais caro, em média, em todo o território nacional ao longo dos primeiros 15 dias de maio na comparação com abril. O litro do combustível fechou o período custando R$ 7,599 nos postos, segundo levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em gestão de frotas.
Esse valor médio da gasolina é o mais caro desde o início do levantamento, em janeiro de 2019.
Os valores foram obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 14 de maio com o cartão de abastecimento da ValeCard em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados.
Os dados mostram também que os Estados brasileiros que registraram as maiores quedas foram Rio Grande do Norte (-1,14%), Pernambuco (-1,05%) e Tocantins (-0,21%). Entre os que registraram as maiores altas estão Bahia, 5,41%; Amapá, 2,57%; e Ceará, 2,53%.
Teresina, R$ 8,239; Rio de Janeiro, R$ 7,838 e Aracaju, R$ 7,836, foram as capitais com preços mais altos na primeira quinzena de maio. Já os menores valores médios foram encontrados em Porto Alegre (R$ 6,848), Macapá (R$ 6,999) e Cuiabá (R$ 7,006).
Pelo segundo mês consecutivo, a utilização do etanol foi mais vantajosa apenas em Goiás. O preço médio do combustível na primeira quinzena de maio foi de R$ 5,37. O aumento da gasolina no País não foi suficiente para melhorar a situação do biocombustível, já que ele também sofreu uma alta de 2,77% em relação ao mês anterior.
Por isso, o etanol passou a ser mais vantajoso apenas no Estado de Goiás, onde a média mensal ficou em R$ 5,31, enquanto a gasolina atingiu R$ 7,66. A gasolina ainda segue sendo mais atrativa para se abastecer o veículo do que o álcool na maior parte dos casos.
O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.
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