Publicado 23/05/2022 15:16
Rio - Após o fim da greve dos médicos nos postos do INSS, foram retomadas as perícias nesta segunda-feira, 23. A paralisação teve início no dia 31 de janeiro.
O Ministério do Trabalho e Previdência anunciou na última sexta-feira, 20, que firmou um acordo com a Associação Nacional de Médicos-peritos. Algumas questões já foram resolvidas, e outras serão cumpridas nos próximos dias. A greve que durou 52 dias, reivindicava direitos como o reajuste salarial, revisão de benefícios e ajustes no plano de carreira dos trabalhadores.
Segundo os trabalhadores, durante o período de paralisação foram cerca de 600 mil perícias remarcadas em todo o país e cerca de 80 mil só no Rio.
O Ministério do Trabalho e Previdência anunciou na última sexta-feira, 20, que firmou um acordo com a Associação Nacional de Médicos-peritos. Algumas questões já foram resolvidas, e outras serão cumpridas nos próximos dias. A greve que durou 52 dias, reivindicava direitos como o reajuste salarial, revisão de benefícios e ajustes no plano de carreira dos trabalhadores.
Segundo os trabalhadores, durante o período de paralisação foram cerca de 600 mil perícias remarcadas em todo o país e cerca de 80 mil só no Rio.
O auxiliar de produção Edmilson Cardoso foi uma das pessoas afetadas pela paralisação. Após quebrar o pé esquerdo em um acidente de trabalho no fim de março, ele tentou marcar perícia médica cinco vezes, mas não encontrou vagas.
"Eu não fui avisado da paralisação e na semana passada entrei em contato com o 135 pra saber se eu conseguiria atendimento ou se teria que remarcar", conta Edmilson, que mora em Costa Barros, mas só conseguiu ser periciado nesta segunda-feira na Praça da Bandeira.
O local estava cheio, mas o auxiliar de produção conseguiu ser atendido rapidamente. "O médico perito foi atencioso, só estava com pressa para terminar", afirma Edmilson.
Paralisação
Os médicos peritos do INSS anunciaram que iriam cruzar os braços na mobilização chamada de Dia Nacional de Advertência pela Valorização da Perícia Médica Federal no dia 31 de janeiro. A ANMP reivindicou recomposição salarial de 19,99%, como outras categorias de servidores federais que pressionaram o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Na época, a categoria pedia pela abertura imediata de concurso público para a recomposição dos quadros da carreira. Cuja defasagem chega a 3 mil servidores, fim da “teleperícia” e de análises documentais como
o “Docmed”. Os trabalhadores ainda exigiram direito de feriados, pontos facultativos e recessos sem estar atrelado ao agendamento do INSS, readequação das agências da Previdência Social que foram reabertas de modo precipitado e sem as condições sanitárias adequadas, distribuição igualitária de agendamentos entre os peritos de ambos os turnos (matutino e vespertino), reinstituição do controle centralizado dos agendamentos de todo o país, edição do decreto regulamentador da carreira, entre demais pontos.
o “Docmed”. Os trabalhadores ainda exigiram direito de feriados, pontos facultativos e recessos sem estar atrelado ao agendamento do INSS, readequação das agências da Previdência Social que foram reabertas de modo precipitado e sem as condições sanitárias adequadas, distribuição igualitária de agendamentos entre os peritos de ambos os turnos (matutino e vespertino), reinstituição do controle centralizado dos agendamentos de todo o país, edição do decreto regulamentador da carreira, entre demais pontos.
Segundo a categoria, um ofício foi enviado ao ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, no dia 25 de janeiro. No documento, os servidores falaram sobre o movimento, a pauta e pediram urgentemente a abertura de negociações. No entanto, eles ressaltaram que o responsável pela pasta ignorou solenemente os pleitos da categoria.
*estagiária sob supervisão de Raphael Perucci
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