Publicado 26/05/2022 13:41
Brasília - O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), editou dois decretos que autorizam a nomeação de 625 novos agentes da Polícia Federal (PF) e 625 da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os decretos publicados no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira, 26, acontecem em meio à crise de popularidade do chefe do Executivo com a classe.
Policiais federais de todo país têm promovido uma série de manifestações e protestos em defesa do prometido reajuste salarial e da reestruturação da corporação. Agentes de diversas carreiras tem participado do movimento. Após a reação em cadeia de todo o funcionalismo público federal, com ameaça de greves, Bolsonaro recuou sobre a possibilidade de limitar o reajuste de 5% apenas para servidores da área de segurança pública.
Em um aceno para a classe, Bolsonaro decretou a nomeação de novos agentes para a PF e PRF. Inicialmente, o mandatário aspirava a convocação de mil servidores para cada corporação, mas esbarrou nas limitações do próprio Ministério da Justiça.
Em um aceno para a classe, Bolsonaro decretou a nomeação de novos agentes para a PF e PRF. Inicialmente, o mandatário aspirava a convocação de mil servidores para cada corporação, mas esbarrou nas limitações do próprio Ministério da Justiça.
"Foi o que deu para fazer", disse Bolsonaro, a apoiadores.
Resta saber se o aceno será suficiente para controlar a onda de manifestações que têm acontecido em todo país. Afinal, a promessa de reestruturação da PF, por exemplo, não avançou. O reajuste de 5% para todo o funcionalismo público não agradou servidores da área de segurança pública, categoria importante na base de apoio do presidente, que busca a reeleição.
Resta saber se o aceno será suficiente para controlar a onda de manifestações que têm acontecido em todo país. Afinal, a promessa de reestruturação da PF, por exemplo, não avançou. O reajuste de 5% para todo o funcionalismo público não agradou servidores da área de segurança pública, categoria importante na base de apoio do presidente, que busca a reeleição.
No primeiro momento, a pretensão de correção salarial do governo se limitava à Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e agentes penitenciários. Além da repercussão entre o funcionalismo público, uma série de manifestos, ameaças de greve e de judicialização do caso obrigou o recuo de Bolsonaro.
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