Publicado 18/08/2022 16:44
Com o objetivo de contribuir com o crescimento econômico do Brasil e do estado, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) elaborou a agenda “Propostas Firjan para um Brasil 4.0”. O documento, com sugestões para as esferas federal e estadual, mostra que historicamente o país registra baixa produtividade e que, nos últimos anos, o crescimento do PIB esteve relacionado a fatores que não se repetirão no futuro, como o rápido crescimento da população em idade ativa em relação à população total do país.
O estudo aponta que o aumento da produtividade pode gerar crescimento de US$ 1,040 trilhão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos próximos cinco anos. A pesquisa destaca ainda que, com esse crescimento — de US$ 1,804 trilhão para US$ 2,821 trilhões correntes —, o país pode subir da 12ª para a 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo até 2027.
A agenda “Propostas Firjan para um Brasil 4.0”, com dados sobre o cenário econômico brasileiro, comparações internacionais e as propostas nas esferas federal e estadual, pode ser acessada por meio da página www.firjan.com.br/brasilquatropontozero.
O estudo aponta que o aumento da produtividade pode gerar crescimento de US$ 1,040 trilhão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos próximos cinco anos. A pesquisa destaca ainda que, com esse crescimento — de US$ 1,804 trilhão para US$ 2,821 trilhões correntes —, o país pode subir da 12ª para a 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo até 2027.
A agenda “Propostas Firjan para um Brasil 4.0”, com dados sobre o cenário econômico brasileiro, comparações internacionais e as propostas nas esferas federal e estadual, pode ser acessada por meio da página www.firjan.com.br/brasilquatropontozero.
O lançamento da “Agenda de Propostas Firjan para um Basil 4.0” com a participação de centenas de empresários fluminenses aconteceu nesta quinta-feira, 18, na sede da federação, no Centro do Rio. Na ocasião, ocorreu o painel “Indústria forte, país mais produtivo”, com a participação de Julio Talon, presidente da GE Celma; Pedro Wongtschowski, presidente do Conselho de Administração da Ultrapar; Alexandre D’Ambrosio, vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale; e Rafael Chaves, Diretor de Relacionamento e Sustentabilidade da Petrobras. O debate teve a moderação de Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan.
“O mundo redescobriu a importância da indústria. Indústria produtiva é sinônimo de economia forte. Produtividade é a chave para o avanço da indústria. A Agenda de Propostas da Firjan para um Brasil 4.0 é uma contribuição do empresariado fluminense ao planejamento de políticas públicas para os governos federal e estadual. E a apresentação deste rico documento reitera o compromisso de nossa federação com o fortalecimento do setor industrial e com a retomada do crescimento econômico. A indústria 4.0 precisa de um Brasil 4.0. E um dos primeiros passos para que isso ocorra é a recriação do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços”, destacou o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
Por conta desse novo cenário, a agenda apresenta quatro pilares, ressaltando a importância de medidas que finalmente aumentem a produtividade, por meio da melhoria do “Ambiente de negócios”, da “Infraestrutura”, do “Capital humano” e da “Eficiência do estado”.
“Diante das diversas mudanças sociais e econômicas em escala global, é primordial para o Brasil e para o Rio de Janeiro que se avance em reformas e em ações que permitam estabelecer uma rota de crescimento sustentado, baseado na elevação da produtividade. E as propostas de nossa Agenda sugerem claramente os caminhos a serem percorridos", enfatizou o presidente em exercício da federação, Luiz Césio Caetano, e coordenador do Grupo de Trabalho Empresarial que construiu o documento.
41 propostas de abrangência estadual
O documento apresenta 62 propostas de abrangência nacional e 41 para o estado. Segundo ele, o Rio de Janeiro possui enorme desafio para melhorar a produtividade das empresas fluminenses. Nesse sentido, é fundamental priorizar ações e planejar a sua execução de modo a aproveitar ao máximo os recursos financeiros, tecnológicos e humanos disponíveis. O Estado possui grande potencial para desenvolver setores estratégicos, tais como o petroquímico, o de refino e o de fertilizantes, associados ao mercado de petróleo e gás, importante vocação fluminense.
Ao mesmo tempo, o Rio de Janeiro precisa equacionar a questão fiscal. O Estado renovou recentemente o Regime de Recuperação Fiscal junto ao governo federal, mas é necessário equacionar a relação entre as despesas e as receitas públicas, além de reduzir a dependência da arrecadação em relação aos royalties do petróleo.
Os destaques da agenda estadual são: concluir as regulamentações do novo Sistema Estadual de Licenciamento Ambiental para garantir a infraestrutura, física e de pessoal, necessária à operação integral do Selca; automatizar o processo de restituição do crédito acumulado de ICMS; fomentar setores estratégicos de modo a fortalecer a competitividade industrial e reduzir o risco da dependência em relação às longas cadeias globais — em particular a agroindústria e os responsáveis por insumos-base da produção industrial do Rio de Janeiro.
Na área de segurança pública, o documento propõe aperfeiçoar a legislação vigente, buscando a redução da impunidade de crimes, que envolvam o roubo de cargas e o mercado de produtos falsificados e de origem ilícita. Além disso, o estudo ressalta o compromisso com segurança jurídica, evitando que se repitam situações semelhantes à encampação da operação e manutenção da Linha Amarela; a implementação de uma política industrial para o mercado de petróleo e gás; Interligação da EF-118 (Vitória – Minas) ao Porto do Açu; e o fortalecimento as competências STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenhosidade, Artes e Matemática) dos docentes da Educação Básica.
A agenda estadual propõe ainda a criação do Fórum Estratégico de Inovação para formulação de políticas públicas de inovação no Estado, ligado diretamente ao governador e com participação das universidades, entidades representativas e empresas. Já no segmento da sustentabilidade, o documento destaca a estruturação de um mercado de carbono estadual voluntário e conectado a outras iniciativas, criando oportunidades de geração e comercialização de créditos de carbono no Rio de Janeiro, e a articulação com o governo federal para o desenvolvimento de dispositivos legais, para regulamentar e estimular fontes renováveis como a eólica offshore e o hidrogênio verde.
“O mundo redescobriu a importância da indústria. Indústria produtiva é sinônimo de economia forte. Produtividade é a chave para o avanço da indústria. A Agenda de Propostas da Firjan para um Brasil 4.0 é uma contribuição do empresariado fluminense ao planejamento de políticas públicas para os governos federal e estadual. E a apresentação deste rico documento reitera o compromisso de nossa federação com o fortalecimento do setor industrial e com a retomada do crescimento econômico. A indústria 4.0 precisa de um Brasil 4.0. E um dos primeiros passos para que isso ocorra é a recriação do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços”, destacou o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
Por conta desse novo cenário, a agenda apresenta quatro pilares, ressaltando a importância de medidas que finalmente aumentem a produtividade, por meio da melhoria do “Ambiente de negócios”, da “Infraestrutura”, do “Capital humano” e da “Eficiência do estado”.
“Diante das diversas mudanças sociais e econômicas em escala global, é primordial para o Brasil e para o Rio de Janeiro que se avance em reformas e em ações que permitam estabelecer uma rota de crescimento sustentado, baseado na elevação da produtividade. E as propostas de nossa Agenda sugerem claramente os caminhos a serem percorridos", enfatizou o presidente em exercício da federação, Luiz Césio Caetano, e coordenador do Grupo de Trabalho Empresarial que construiu o documento.
41 propostas de abrangência estadual
O documento apresenta 62 propostas de abrangência nacional e 41 para o estado. Segundo ele, o Rio de Janeiro possui enorme desafio para melhorar a produtividade das empresas fluminenses. Nesse sentido, é fundamental priorizar ações e planejar a sua execução de modo a aproveitar ao máximo os recursos financeiros, tecnológicos e humanos disponíveis. O Estado possui grande potencial para desenvolver setores estratégicos, tais como o petroquímico, o de refino e o de fertilizantes, associados ao mercado de petróleo e gás, importante vocação fluminense.
Ao mesmo tempo, o Rio de Janeiro precisa equacionar a questão fiscal. O Estado renovou recentemente o Regime de Recuperação Fiscal junto ao governo federal, mas é necessário equacionar a relação entre as despesas e as receitas públicas, além de reduzir a dependência da arrecadação em relação aos royalties do petróleo.
Os destaques da agenda estadual são: concluir as regulamentações do novo Sistema Estadual de Licenciamento Ambiental para garantir a infraestrutura, física e de pessoal, necessária à operação integral do Selca; automatizar o processo de restituição do crédito acumulado de ICMS; fomentar setores estratégicos de modo a fortalecer a competitividade industrial e reduzir o risco da dependência em relação às longas cadeias globais — em particular a agroindústria e os responsáveis por insumos-base da produção industrial do Rio de Janeiro.
Na área de segurança pública, o documento propõe aperfeiçoar a legislação vigente, buscando a redução da impunidade de crimes, que envolvam o roubo de cargas e o mercado de produtos falsificados e de origem ilícita. Além disso, o estudo ressalta o compromisso com segurança jurídica, evitando que se repitam situações semelhantes à encampação da operação e manutenção da Linha Amarela; a implementação de uma política industrial para o mercado de petróleo e gás; Interligação da EF-118 (Vitória – Minas) ao Porto do Açu; e o fortalecimento as competências STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenhosidade, Artes e Matemática) dos docentes da Educação Básica.
A agenda estadual propõe ainda a criação do Fórum Estratégico de Inovação para formulação de políticas públicas de inovação no Estado, ligado diretamente ao governador e com participação das universidades, entidades representativas e empresas. Já no segmento da sustentabilidade, o documento destaca a estruturação de um mercado de carbono estadual voluntário e conectado a outras iniciativas, criando oportunidades de geração e comercialização de créditos de carbono no Rio de Janeiro, e a articulação com o governo federal para o desenvolvimento de dispositivos legais, para regulamentar e estimular fontes renováveis como a eólica offshore e o hidrogênio verde.
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