Publicado 23/08/2022 11:10
Os servidores do Banco Central farão um ato virtual nesta terça-feira, 23, das 14h às 16h, para pressionar o governo em prol da reestruturação de carreira da categoria, segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal).
O ato desta terça não irá paralisar nenhum serviço do órgão, mas o sindicato alerta que, se não houver avanços na negociação, a categoria pode iniciar uma "operação diferenciada" em setembro, com impacto sobre algumas atividades da autarquia.
Os servidores reclamam da demora do governo para enviar a proposta de reestruturação de carreira do BC ao Congresso e cobram uma reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. "A expectativa de adesão é majoritária", diz, em nota, Fábio Faiad, presidente do Sinal.
Os servidores do BC encerraram uma greve em busca de recomposição salarial e reestruturação de carreira no dia 5 de julho, após mais de 90 dias de mobilização.
Com o veto do governo a qualquer aumento no contracheque do funcionalismo federal este ano, a única vitória da categoria com a greve foi o envio de uma proposta de Medida Provisória ao Ministério da Economia com a pauta não salarial.
Entre os pontos pedidos, há a exigência de ensino superior em concursos para o órgão, a mudança do nome do cargo de analista para auditor, a criação de uma taxa de atividade e de um bônus de produtividade.
A proposta, contudo, "empacou" na Economia. Segundo fontes, a pasta indicou que só aceita, sem alterações, a proposta de mudança do nome do cargo de analista. No caso da taxa de administração, um valor que seria cobrado dos regulados para sustentar o funcionamento do órgão, disse que teria que ir para o caixa único do Tesouro Nacional.
Nos corredores do BC, há insatisfação com a maneira que o movimento dos servidores foi conduzido pela diretoria do órgão, com queixas sobre a articulação política. A greve deste ano prejudicou uma série de serviços e publicações importantes do BC, algumas delas ainda não estão em dia.
Os servidores reclamam da demora do governo para enviar a proposta de reestruturação de carreira do BC ao Congresso e cobram uma reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. "A expectativa de adesão é majoritária", diz, em nota, Fábio Faiad, presidente do Sinal.
Os servidores do BC encerraram uma greve em busca de recomposição salarial e reestruturação de carreira no dia 5 de julho, após mais de 90 dias de mobilização.
Com o veto do governo a qualquer aumento no contracheque do funcionalismo federal este ano, a única vitória da categoria com a greve foi o envio de uma proposta de Medida Provisória ao Ministério da Economia com a pauta não salarial.
Entre os pontos pedidos, há a exigência de ensino superior em concursos para o órgão, a mudança do nome do cargo de analista para auditor, a criação de uma taxa de atividade e de um bônus de produtividade.
A proposta, contudo, "empacou" na Economia. Segundo fontes, a pasta indicou que só aceita, sem alterações, a proposta de mudança do nome do cargo de analista. No caso da taxa de administração, um valor que seria cobrado dos regulados para sustentar o funcionamento do órgão, disse que teria que ir para o caixa único do Tesouro Nacional.
Nos corredores do BC, há insatisfação com a maneira que o movimento dos servidores foi conduzido pela diretoria do órgão, com queixas sobre a articulação política. A greve deste ano prejudicou uma série de serviços e publicações importantes do BC, algumas delas ainda não estão em dia.
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