PIB já cresceu o equivalente à projeção mais otimista do mercado, comemora Guedes

Ministro da Economia diz que analistas estão equivocados nas previsões sobre o país

Paulo Guedes destacou a importância da política fiscal adotada pelo governoDivulgação
Publicado 01/09/2022 18:41
São Paulo - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 1, que a economia brasileira já cresceu no primeiro semestre do ano o equivalente à projeção mais otimista do mercado para o acumulado de 2022. "E é claro que nós vamos crescer mais", comentou.
As declarações foram dadas durante evento organizado pelo Instituto Unidos Brasil na tarde desta quinta, em São Paulo.
Guedes comentava o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do País, que cresceu 1,2% no segundo trimestre, acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,9%.
O ministro disse ter discutido rapidamente com o Banco Central (BC) a possibilidade de o PIB brasileiro crescer até 3,0% este ano. Como mostrou pesquisa relâmpago do Projeções Broadcast nesta quinta, a mediana do mercado para o PIB de 2022 saltou de 2,0% para 2,7% após os dados do segundo trimestre.
Durante a sua fala, o ministro afirmou que o País continua gerando emprego e renda e repetiu a afirmação de que os dados contrariam narrativas negativas sobre o País. "Vamos continuar diferenciando narrativas políticas dos fatos econômicos", disse Guedes.
Ele repetiu a afirmação de que o País tem surpreendido as projeções. Voltou a dizer que as previsões de economistas para o Brasil estão erradas e devem melhorar. "Por que eles estão errando tanto essas previsões? Porque eles estão com o modelo antigo", comentou, afirmando que o governo Jair Bolsonaro (PL) tem "alterado o eixo" do Estado e substituído um antigo modelo intervencionista no País.
Segundo ele, as projeções do mercado para 2022 devem crescer para 2,5% a 3,0%. Ele afirmou que os economistas vão errar quando "rolarem a desgraça para o ano que vem", esperando um PIB mais fraco em 2023.
Estados Unidos
O ministro da Economia disse ainda que as projeções de crescimento dos Estados Unidos devem ser revistas para baixo e as expectativas para a inflação do país, para cima. Segundo Guedes, trata-se de um movimento oposto ao observado no Brasil. "Lá fora, estamos entrando em um período muito difícil e que vai levar muito tempo", comentou.
Comparando Brasil e EUA, Guedes disse que o mercado de trabalho brasileiro tem se recuperado mais rapidamente do que o mercado de trabalho americano. Segundo o ministro, o País gerou 15,7 milhões de vagas nos últimos dois anos, contra cerca de 12 milhões nos EUA.
Guedes disse ainda que o Brasil teve um "desempenho muito superior ao que fizeram lá fora" na saída da pandemia.
Ele afirmou que outros países continuam "atrás da curva" e com crescimento do déficit. Em contrapartida, disse que o País deve ser um dos únicos com superávit primário este ano. "É o Brasil e Cingapura, que é uma cidade-Estado", disse.
'Ligeiro desvio' de verbas
O ministro da Economia afirmou que a economia do País quebrou em governos anteriores por um "ligeiro desvio" de verbas. Durante a fala, ele disse que pretendia se referir ao problema "elegantemente", devido à campanha eleitoral.
Guedes exaltou a própria gestão à frente da Economia, sobretudo na área fiscal. De acordo com o ministro, o desenho da arquitetura fiscal do País nunca foi tão bom.
Comparando o Brasil a outros países latino-americanos governados pela esquerda, Guedes disse que economias como Argentina e Chile escolheram "o caminho da miséria", enquanto o modelo liberal ofereceria o "caminho da prosperidade."
O ministro disse que, durante a pandemia de covid-19, o País fez o que outros países fazem em "tempos de guerra", priorizando gastos.
Ele afirmou ainda que a economia brasileira começava a decolar quando foi atingida pelo vírus, no início de 2020. "O Brasil, quando começa a se levantar, vem uma onda enorme e derruba o Brasil de novo", disse.
Mais cedo, Guedes disse que as ações tomadas pelo governo durante a pandemia de covid-19 foram capazes de preservar 11 milhões de empregos e permitiram que o País voltasse "do fundo do poço."
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Ministro da Economia diz que analistas estão equivocados nas previsões sobre o país

Paulo Guedes destacou a importância da política fiscal adotada pelo governoDivulgação
Publicado 01/09/2022 18:41
São Paulo - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 1, que a economia brasileira já cresceu no primeiro semestre do ano o equivalente à projeção mais otimista do mercado para o acumulado de 2022. "E é claro que nós vamos crescer mais", comentou.
As declarações foram dadas durante evento organizado pelo Instituto Unidos Brasil na tarde desta quinta, em São Paulo.
Guedes comentava o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do País, que cresceu 1,2% no segundo trimestre, acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,9%.
O ministro disse ter discutido rapidamente com o Banco Central (BC) a possibilidade de o PIB brasileiro crescer até 3,0% este ano. Como mostrou pesquisa relâmpago do Projeções Broadcast nesta quinta, a mediana do mercado para o PIB de 2022 saltou de 2,0% para 2,7% após os dados do segundo trimestre.
Durante a sua fala, o ministro afirmou que o País continua gerando emprego e renda e repetiu a afirmação de que os dados contrariam narrativas negativas sobre o País. "Vamos continuar diferenciando narrativas políticas dos fatos econômicos", disse Guedes.
Ele repetiu a afirmação de que o País tem surpreendido as projeções. Voltou a dizer que as previsões de economistas para o Brasil estão erradas e devem melhorar. "Por que eles estão errando tanto essas previsões? Porque eles estão com o modelo antigo", comentou, afirmando que o governo Jair Bolsonaro (PL) tem "alterado o eixo" do Estado e substituído um antigo modelo intervencionista no País.
Segundo ele, as projeções do mercado para 2022 devem crescer para 2,5% a 3,0%. Ele afirmou que os economistas vão errar quando "rolarem a desgraça para o ano que vem", esperando um PIB mais fraco em 2023.
Estados Unidos
O ministro da Economia disse ainda que as projeções de crescimento dos Estados Unidos devem ser revistas para baixo e as expectativas para a inflação do país, para cima. Segundo Guedes, trata-se de um movimento oposto ao observado no Brasil. "Lá fora, estamos entrando em um período muito difícil e que vai levar muito tempo", comentou.
Comparando Brasil e EUA, Guedes disse que o mercado de trabalho brasileiro tem se recuperado mais rapidamente do que o mercado de trabalho americano. Segundo o ministro, o País gerou 15,7 milhões de vagas nos últimos dois anos, contra cerca de 12 milhões nos EUA.
Guedes disse ainda que o Brasil teve um "desempenho muito superior ao que fizeram lá fora" na saída da pandemia.
Ele afirmou que outros países continuam "atrás da curva" e com crescimento do déficit. Em contrapartida, disse que o País deve ser um dos únicos com superávit primário este ano. "É o Brasil e Cingapura, que é uma cidade-Estado", disse.
'Ligeiro desvio' de verbas
O ministro da Economia afirmou que a economia do País quebrou em governos anteriores por um "ligeiro desvio" de verbas. Durante a fala, ele disse que pretendia se referir ao problema "elegantemente", devido à campanha eleitoral.
Guedes exaltou a própria gestão à frente da Economia, sobretudo na área fiscal. De acordo com o ministro, o desenho da arquitetura fiscal do País nunca foi tão bom.
Comparando o Brasil a outros países latino-americanos governados pela esquerda, Guedes disse que economias como Argentina e Chile escolheram "o caminho da miséria", enquanto o modelo liberal ofereceria o "caminho da prosperidade."
O ministro disse que, durante a pandemia de covid-19, o País fez o que outros países fazem em "tempos de guerra", priorizando gastos.
Ele afirmou ainda que a economia brasileira começava a decolar quando foi atingida pelo vírus, no início de 2020. "O Brasil, quando começa a se levantar, vem uma onda enorme e derruba o Brasil de novo", disse.
Mais cedo, Guedes disse que as ações tomadas pelo governo durante a pandemia de covid-19 foram capazes de preservar 11 milhões de empregos e permitiram que o País voltasse "do fundo do poço."
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