Medida provisória prorrogada por Pacheco viabiliza o pagamento de R$ 600 ao Auxílio-Brasil até dezembroLeoBark/SECOM/MPF
Publicado 29/09/2022 14:33
Brasília - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prorrogou por mais 60 dias a vigência da medida provisória (MP) 1.130/2022, que liberou um crédito extraordinário de R$ 27 bilhões ao Ministério da Cidadania. Os recursos que custeiam o financiamento, até dezembro, do aumento de R$ 400 para R$ 600 no valor do Auxílio-Brasil. O benefício é pago a mais de 21 milhões de famílias.
O montante também atende ao financiamento, pelo mesmo período, de outros programas sociais incluídos na Emenda Constitucional 123. Com a extensão, os parlamentares terão mais tempo para fazer eventuais modificações no texto original por meio de um projeto de lei de conversão.
Consignado para servidores
Rodrigo Pacheco ainda prorrogou por mais 60 dias a MP 1.132/2022, que reajusta de 35% para 40% a margem de crédito consignado para servidores públicos federais. Desse percentual, 5% ficam reservados exclusivamente à amortização de despesas ou a saques no cartão de crédito. Antes o limite era de 35%, distribuídos da seguinte forma: 30% para empréstimos com desconto em folha e 5% para o cartão de crédito. 
As operações contemplam empregados públicos federais da administração direta, autárquica e fundacional; servidores públicos federais inativos; militares das Forças Armadas; militares do Distrito Federal e de ex-territórios; pensionistas de servidores e militares das Forças Armadas, do Distrito Federal e ex-territórios; e militares da inatividade remunerada.

Da mesma forma, foi prorrogada por mais 60 dias a MP 1.131/2022, que libera um crédito extraordinário de R$ 10,9 bilhões para transferências a estados e municípios e para ações do Ministério do Trabalho e Previdência.

Caminhoneiros
A MP 1.131 garante a transferência de R$ 3,8 bilhões aos estados que outorgarem créditos tributários do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a produtores ou distribuidores de etanol. Já R$ 5,4 bilhões financiam os pagamentos mensais de R$ 1 mil a caminhoneiros até dezembro. Outros R$ 2 bilhões são previstos para pagamentos de R$ 1 mil até dezembro para taxistas devidamente registrados.
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