Publicado 04/10/2022 16:33 | Atualizado 04/10/2022 16:56
Brasília - A direção da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, manifestou confiança em um bom desempenho das vendas de automóveis na reta final do ano, apesar dos juros mais altos nos financiamentos de veículos. Ao apresentar gráfico que mostra uma forte redução da queda nas vendas de carros no acumulado desde o início do ano — de quase 25% até março para 5,1% no balanço final de setembro —, o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, manteve as previsões oficiais da entidade e disse que o mercado deve encerrar 2022 no mesmo nível de 2021 — isto é, crescimento zero — ou, até mesmo, com crescimento de 4,4% se houver veículos disponíveis.
Caso o cenário mais otimista se confirme, as vendas voltarão a passar de 2 milhões de carros de passeio e utilitários leves. Para isso, considerando as 1,4 milhão de unidades emplacadas de janeiro a setembro, elas teriam que somar 665 mil unidades no último trimestre, ou 222 mil carros por mês.
Será necessário melhorar bastante o ritmo, já que, mesmo incluindo caminhões e ônibus na conta, o Brasil só vendeu mais de 200 mil veículos neste ano em agosto.
Durante apresentação dos resultados de setembro à imprensa, Andreta Junior minimizou os efeitos na demanda causados pelo custo mais alto dos financiamentos e maior seletividade dos bancos nas concessões de crédito ao consumo.
"É óbvio que, se a Selic estivesse a 2% em vez de 13,75%, a gente estaria arrebentando de vender carro. Espero que aconteça no ano que vem. Mas não está afetando ainda o mercado", disse o presidente da Fenabrave.
Segundo Andreta Junior, a oferta de veículos, afetada no último ano e meio pela falta de peças nas linhas de montagem, está se normalizando, de forma que é possível prever uma regularização completa em 2023.
A perspectiva da associação é de aquecimento das vendas de caminhões até março, com o movimento de antecipação de compras dos transportadores antes da chegada, imposta pela legislação ambiental, de caminhões menos poluentes, que possuem tecnologia mais cara do que a atual.
Caso o cenário mais otimista se confirme, as vendas voltarão a passar de 2 milhões de carros de passeio e utilitários leves. Para isso, considerando as 1,4 milhão de unidades emplacadas de janeiro a setembro, elas teriam que somar 665 mil unidades no último trimestre, ou 222 mil carros por mês.
Será necessário melhorar bastante o ritmo, já que, mesmo incluindo caminhões e ônibus na conta, o Brasil só vendeu mais de 200 mil veículos neste ano em agosto.
Durante apresentação dos resultados de setembro à imprensa, Andreta Junior minimizou os efeitos na demanda causados pelo custo mais alto dos financiamentos e maior seletividade dos bancos nas concessões de crédito ao consumo.
"É óbvio que, se a Selic estivesse a 2% em vez de 13,75%, a gente estaria arrebentando de vender carro. Espero que aconteça no ano que vem. Mas não está afetando ainda o mercado", disse o presidente da Fenabrave.
Segundo Andreta Junior, a oferta de veículos, afetada no último ano e meio pela falta de peças nas linhas de montagem, está se normalizando, de forma que é possível prever uma regularização completa em 2023.
A perspectiva da associação é de aquecimento das vendas de caminhões até março, com o movimento de antecipação de compras dos transportadores antes da chegada, imposta pela legislação ambiental, de caminhões menos poluentes, que possuem tecnologia mais cara do que a atual.
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