Nos últimos anos, o aumento seguiu o IPCAAneel/Divulgação
Publicado 24/11/2022 09:02
Em reunião com a equipe de transição do próximo governo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta quarta-feira (23), que estima alta de 5,6%, em média, na tarifa de energia elétrica em 2023. Em 7 distribuidoras, no entanto, a tarifa pode subir até 14,3%.

O reajuste dependerá da distribuidora: 7 distribuidoras devem ter reajuste superior a 10%; 15 distribuidoras com reajuste entre 5% e 10%; 17 distribuidoras devem ter reajuste entre 0% e 5%; 13 distribuidoras devem ter reajuste inferior a 0%. Confira abaixo:
Apresentação da Aneel - Reprodução
Apresentação da AneelReprodução
A diferença está relacionada aos custos de compra, transmissão e distribuição de energia, que variam conforme cada distribuidora, além de eventual crédito tributário que a empresa possa ter direito. Os valores, no entanto, ainda podem mudar, informou a Aneel.

Nos últimos anos, o aumento seguiu o IPCA, considerado a inflação oficial do país. Em 2022, o reajuste da tarifa de energia para os consumidores residenciais está, em média, em 10,83%.

Esta foi a primeira reunião entre o governo eleito e a diretoria da agência. Participaram representantes da equipe de transição do Governo Federal relacionada à pasta e Minas e Energia liderada por Mauricio Tolmasquim, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética, e Nelson Hubner, ex-diretor-geral da Aneel. Veja a íntegra da apresentação.

Foram abordados, entre outros assuntos, a abertura do mercado livre, a evolução das tarifas, a qualidade do serviço, bem como questões relativas à tarifa social, universalização, qualidade do serviço e satisfação do usuário.

Além disso, a agência se queixou de defasagem nos quadros e pediu ao governo eleito a realização de novos concursos públicos.
Leia mais