Publicado 29/11/2022 09:39
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 5,4 pontos na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal, para 93,7 pontos,informou nesta terça-feira, 29, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi o segundo mês seguido de queda, registrando perda de 8,0 pontos no acumulado do período. Com isso, o ICS atingiu o menor nível desde março passado. Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 2,3 pontos. Segundo a FGV, a queda de novembro foi disseminada e chama a atenção pela "magnitude".
"A desaceleração da atividade econômica no final do ano era esperada, mas não era clara no setor nos últimos meses principalmente pela resiliência dos serviços prestados às famílias que agora pioraram fortemente. Além disso, apesar do término do período eleitoral, fatores políticos passaram a ser muito citados como limitadores à melhora dos negócios nos próximos meses, o que eleva a incerteza do cenário no curto prazo e um ambiente macroeconômico delicado em 2023", diz a nota divulgada pela FGV.
A queda na confiança de novembro foi puxada tanto pela piora na percepção sobre o desempenho presente dos negócios quanto pelas perspectivas para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-S) tombou 7,5 pontos, para 90,7 pontos, menor nível desde abril de 2021, quando ficou em 88,7 pontos.
"Contribuiu para esse resultado a queda de dois componentes do índice: o indicador que mede a demanda prevista nos próximos três meses que caiu 6,3 pontos, para 91,5 pontos, e o indicador de tendências dos negócios nos próximos seis meses que despencou 8,6 pontos, para 90,0 pontos, o menor desde abril de 2021 (89,6 pontos)", informou.
Já o Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 3,1 pontos, para 96,9 pontos, no menor nível desde abril passado, quando ficou em 96,0 pontos. "Este resultado foi influenciado pela deterioração de dois componentes do ISA-S: o indicador de volume de demanda atual retraiu 2,9 pontos, para 96,6 pontos, e o indicador que mede a situação atual dos negócios que recuou 3,3 pontos, para 97,1 pontos", diz a nota.
"A desaceleração da atividade econômica no final do ano era esperada, mas não era clara no setor nos últimos meses principalmente pela resiliência dos serviços prestados às famílias que agora pioraram fortemente. Além disso, apesar do término do período eleitoral, fatores políticos passaram a ser muito citados como limitadores à melhora dos negócios nos próximos meses, o que eleva a incerteza do cenário no curto prazo e um ambiente macroeconômico delicado em 2023", diz a nota divulgada pela FGV.
A queda na confiança de novembro foi puxada tanto pela piora na percepção sobre o desempenho presente dos negócios quanto pelas perspectivas para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-S) tombou 7,5 pontos, para 90,7 pontos, menor nível desde abril de 2021, quando ficou em 88,7 pontos.
"Contribuiu para esse resultado a queda de dois componentes do índice: o indicador que mede a demanda prevista nos próximos três meses que caiu 6,3 pontos, para 91,5 pontos, e o indicador de tendências dos negócios nos próximos seis meses que despencou 8,6 pontos, para 90,0 pontos, o menor desde abril de 2021 (89,6 pontos)", informou.
Já o Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 3,1 pontos, para 96,9 pontos, no menor nível desde abril passado, quando ficou em 96,0 pontos. "Este resultado foi influenciado pela deterioração de dois componentes do ISA-S: o indicador de volume de demanda atual retraiu 2,9 pontos, para 96,6 pontos, e o indicador que mede a situação atual dos negócios que recuou 3,3 pontos, para 97,1 pontos", diz a nota.
A Sondagem de Serviços coletou informações de 1.481 empresas entre os dias 1º e 25 do mês.
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