Publicado 15/12/2022 17:26
O Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (IVISA-Rio) alerta os consumidores cariocas sobre os cuidados na hora da compra dos alimentos tradicionais da ceia natalina. Nesse período, por conta da grande demanda, alguns produtos acabam não sendo armazenados e acondicionados adequadamente e com isso os riscos de agravos à saúde aumentam.
O bacalhau para se obter um preparo saboroso, é preciso prestar a atenção na aparência do produto, conferindo se tem manchas avermelhadas e pontos pretos, que podem indicar a presença de bactérias e/ou fungos. Além disso, o sal desse pescado deve ser grosso, pois o fino é proibido.
O bacalhau para se obter um preparo saboroso, é preciso prestar a atenção na aparência do produto, conferindo se tem manchas avermelhadas e pontos pretos, que podem indicar a presença de bactérias e/ou fungos. Além disso, o sal desse pescado deve ser grosso, pois o fino é proibido.
De acordo com a presidente do IVISA-Rio, Aline Borges, o consumidor também deve ficar de olho nos peixes comercializados como bacalhau, mas que na verdade não são da espécie.
“Somente os tipos Gadus morhua, conhecido como “Porto” ou “Porto Morhua", e Gadus macrocephalus, conhecido como “Portinho” ou “Codinho”, são considerados legítimos. Os pescados Saithe, Ling e Zarbo, muito consumidos entre os brasileiros e com custo mais baixo, não são bacalhau e devem ser comercializados como pescados salgados ou salgados secos. É muito importante que isso fique claro para os consumidores”, explica.
Quem opta pela compra do peixe fresco deve verificar os olhos que tem que ocupar toda a órbita, as guelras que devem ser avermelhadas e as escamas que devem estar com aderência e textura firme. O consumidor só deve comprar peixes com o ventre íntegro, pois quando esta parte se rompe, é um alerta de estágio avançado de alteração.
Para carnes vermelhas, aves, lombos e pernis é necessário estar atento aos sinais de descongelamento, integridade da embalagem e à validade.
Quem opta pela compra do peixe fresco deve verificar os olhos que tem que ocupar toda a órbita, as guelras que devem ser avermelhadas e as escamas que devem estar com aderência e textura firme. O consumidor só deve comprar peixes com o ventre íntegro, pois quando esta parte se rompe, é um alerta de estágio avançado de alteração.
Para carnes vermelhas, aves, lombos e pernis é necessário estar atento aos sinais de descongelamento, integridade da embalagem e à validade.
As carnes vermelhas, muito consumidas nos churrascos, devem ser observadas a cor, a textura e o odor. Qualquer alteração nessas características significa que o produto não está próprio para consumo.
“Esses itens devem estar armazenados entre 12 e 18 graus negativos. A dica é checar se há presença de gelo ou se a carne está amolecida. Esses sinais são indicativos de que o acondicionamento foi feito de maneira inadequada”, orienta a presidente do Ivisa-Rio.
“Esses itens devem estar armazenados entre 12 e 18 graus negativos. A dica é checar se há presença de gelo ou se a carne está amolecida. Esses sinais são indicativos de que o acondicionamento foi feito de maneira inadequada”, orienta a presidente do Ivisa-Rio.
Para evitar a contaminação por bactérias nas frutas, é preciso higienizá-las antes de serem consumidas, mesmo as que serão descascadas e espremidas. Já as frutas secas e cristalizadas devem estar bem embaladas e observar se há presença de insetos ou fungos.
O azeite também merece uma atenção especial na hora da compra. O consumidor deve verificar o percentual de óleo na embalagem e se ela não está danificada ou amassada, pois pode alterar a qualidade do produto.
Ação especial
O IVISA-Rio vai realizar uma ação especial de Natal e Ano Novo em pontos de produção e distribuição de maior risco, como supermercados, mercados, mercearias, padarias e restaurantes. As inspeções ocorrem no período de 10 a 31 de dezembro e deverão avaliar as condições de produção, armazenamento, transporte e exposição dos produtos típicos.
“É uma ação para garantir que os estabelecimentos estejam comercializando esses produtos adequadamente, de forma que não traga agravos para a saúde da população carioca”, conclui a presidente do instituto.
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