Publicado 22/12/2022 05:00
A ceia de Natal deste ano vai estar mais salgada. É o que apontam dois levantamentos: da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo a Fipe, o preço dos produtos da cesta natalina mostra aumento de 8,53% em 2022, chegando a R$ 375,96. De acordo com a Abras, o preço médio desses produtos subiu 9,8% desde o ano passado, com um custo de R 294,75. O economista Leandro Rosadas, especialista em gestão de supermercados, revela que a expectativa dos supermercadistas para o período é positiva. Já Aline Soaper, profissional da área de finanças pessoais, ensina como economizar na hora de preparar a veia.
“Entre setembro e dezembro, tivemos a deflação de alguns itens; Por isso, os supermercadistas esperam vender mais no Natal deste ano. A Abras também divulgou que 22% dos supermercadistas projetam o mesmo patamar de vendas de 2021. Apenas 7% estão pessimistas. Essa positividade está relacionada ao aumento do consumo de carnes, previsto em 11,2%. Além disso, também tem o aumento no consumo das aves natalinas e do bacalhau, carnes bovinas, lombo e outros peixes que também devem alavancar o faturamento”, explica Rosadas.
De acordo com o especialista, o levantamento da Abras leva em consideração os valores dos seguintes itens: aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender. As maiores variações de preços foram registradas nas regiões Sudeste (17%), Sul (12,7%) e Nordeste (12,6%), enquanto Centro-Oeste e Norte subiram 5,2% e 3,1%, respectivamente. A pesquisa divulgada pela Associação, realizou o cálculo com base na 35 produtos de amplo consumo, que inclui alimentos básicos como leite, feijão, óleo de soja, arroz, café, entre outros. Os itens com maior aumento foram o tomate (17,79%), a cebola (13,79%), a batata (8,99%) e a farinha de mandioca (5,69%).
Já o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), segundo o economista, foi realizado com base nos dados da segunda quadrissemana de dezembro de 2021 e da quarta quadrissemana de novembro de 2022. A sondagem analisou o preço dos itens mais tradicionais, como chester, peru e lombo. Os preços do peru e chester foram estimados, pois grande parte dos estabelecimentos ainda não tinham os itens nas gôndolas na época do levantamento. O produto da cesta de Natal que mais encareceu, segundo a Fipe, foi o panetone de frutas cristalizadas (16,28%), seguido de peru (15,22%), palmito inteiro (14,79%), atum sólido (13,94%) e champagne (13,56%). Outros produtos tradicionais da ceia também ficaram mais caros: uva (49,15%), farofa (31,40%), morango (24,67%), bacalhau (15,66%) e chester (13,90%) foram os mais afetados pela inflação, na comparação com 2021.
Já educadora financeira Aline Soaper ressalta que do ponto de vista dos consumidores, pelo que as pesquisas projetam, os preços dos itens que compõem a ceia de Natal continuarão subindo até o feriado.
“Entre setembro e dezembro, tivemos a deflação de alguns itens; Por isso, os supermercadistas esperam vender mais no Natal deste ano. A Abras também divulgou que 22% dos supermercadistas projetam o mesmo patamar de vendas de 2021. Apenas 7% estão pessimistas. Essa positividade está relacionada ao aumento do consumo de carnes, previsto em 11,2%. Além disso, também tem o aumento no consumo das aves natalinas e do bacalhau, carnes bovinas, lombo e outros peixes que também devem alavancar o faturamento”, explica Rosadas.
De acordo com o especialista, o levantamento da Abras leva em consideração os valores dos seguintes itens: aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender. As maiores variações de preços foram registradas nas regiões Sudeste (17%), Sul (12,7%) e Nordeste (12,6%), enquanto Centro-Oeste e Norte subiram 5,2% e 3,1%, respectivamente. A pesquisa divulgada pela Associação, realizou o cálculo com base na 35 produtos de amplo consumo, que inclui alimentos básicos como leite, feijão, óleo de soja, arroz, café, entre outros. Os itens com maior aumento foram o tomate (17,79%), a cebola (13,79%), a batata (8,99%) e a farinha de mandioca (5,69%).
Já o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), segundo o economista, foi realizado com base nos dados da segunda quadrissemana de dezembro de 2021 e da quarta quadrissemana de novembro de 2022. A sondagem analisou o preço dos itens mais tradicionais, como chester, peru e lombo. Os preços do peru e chester foram estimados, pois grande parte dos estabelecimentos ainda não tinham os itens nas gôndolas na época do levantamento. O produto da cesta de Natal que mais encareceu, segundo a Fipe, foi o panetone de frutas cristalizadas (16,28%), seguido de peru (15,22%), palmito inteiro (14,79%), atum sólido (13,94%) e champagne (13,56%). Outros produtos tradicionais da ceia também ficaram mais caros: uva (49,15%), farofa (31,40%), morango (24,67%), bacalhau (15,66%) e chester (13,90%) foram os mais afetados pela inflação, na comparação com 2021.
Já educadora financeira Aline Soaper ressalta que do ponto de vista dos consumidores, pelo que as pesquisas projetam, os preços dos itens que compõem a ceia de Natal continuarão subindo até o feriado.
“Os preços altos podem representar uma queda nas compras de fim de ano dos brasileiros. Por isso, é importante se planejar financeiramente, fazer uma lista e evitar excessos. Mesmo com as altas dos preços, é possível fazer uma ceia boa e agradável, que esteja de acordo com o padrão financeiro que a família tem”, explica Soaper.
Para ajudar os brasileiros a economizar na hora de comprar os itens da ceia de Natal, ela dá algumas dicas:
Para ajudar os brasileiros a economizar na hora de comprar os itens da ceia de Natal, ela dá algumas dicas:
- Adaptar o orçamento à realidade da família: “É normal que todas as famílias queiram ter uma ceia boa e farta, mas para isso é preciso adaptar o orçamento à realidade atual, utilizando técnicas que vão evitar o endividamento. No caso das nozes, amêndoas e avelãs, o ideal é trocar por frutas da estação, porque mesmo que estejam mais caras é possível economizar. No caso do peru de Natal, a tradição pode ter um substituto à altura, como o tradicional frango. Quando bem temperado, esse item não deixa nada a desejar”, explica Aline Soaper.
- Produtos nacionais: “Outra dica para evitar estourar o orçamento está nas boas escolhas para a ceia de Natal. Neste caso, nas festas de fim de ano, é comum que muitas pessoas prefiram um bom vinho. Mas, como o dólar está alto, o ideal é apostar nos vinhos nacionais, que têm preços melhores. A maioria dos produtos da Ceia de Natal é importada, Como o dólar está alto, é natural que esses itens estejam mais caros. Então. para driblar esse aumento e evitar gastos acima do necessário, devemos dar preferência aos produtos nacionais, comprando sempre com antecedência, para aproveitar os melhores preços do mercado", recomenda.
- Produtos nacionais: “Outra dica para evitar estourar o orçamento está nas boas escolhas para a ceia de Natal. Neste caso, nas festas de fim de ano, é comum que muitas pessoas prefiram um bom vinho. Mas, como o dólar está alto, o ideal é apostar nos vinhos nacionais, que têm preços melhores. A maioria dos produtos da Ceia de Natal é importada, Como o dólar está alto, é natural que esses itens estejam mais caros. Então. para driblar esse aumento e evitar gastos acima do necessário, devemos dar preferência aos produtos nacionais, comprando sempre com antecedência, para aproveitar os melhores preços do mercado", recomenda.
- Pesquise os preços: “Ao comprar qualquer item, a pesquisa de preços é essencial. Nessa hora, o ideal é avaliar os preços em diferentes supermercados. É normal encontrar o mesmo item mais barato em outras lojas. Durante o ano, várias pesquisas mostraram variação de preços de produtos, da cesta básica, por exemplo, até no mesmo bairro. Nessa hora vale pesquisar pela internet e nos panfletos dos supermercados”, destaca.
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