Publicado 26/12/2022 11:18
Com o risco fiscal na mira, as expectativas de inflação para os próximos anos voltaram a se deteriorar no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 26, Banco Central. Em meio às preocupações com o aumento de gastos aprovado para 2023 e as dúvidas sobre a sustentabilidade fiscal, a projeção para o IPCA — índice de inflação oficial — de 2023 passou de 5,17% para 5,23%, contra 5,02% há um mês.
Até então ileso às tratativas fiscais, a mediana para o indicador em 2024 também aumentou, de 3,50% para 3,60%, após oito semanas de estabilidade Indicando desancoragem mais ampla, a projeção para o IPCA de 2025 avançou pela terceira semana seguida, agora de 3,10% para 3,20%, de 3,00% quatro semanas antes.
No caso de 2022, por sua vez, a estimativa para a alta do IPCA arrefeceu de 5,76% para 5,64%, de 5,91% há um mês. Considerando somente as 93 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 passou de 5,71% para 5,61%. Para 2023, subiu de 5,12% para 5,24%, considerando 92 atualizações no período.
As medianas do Focus para a inflação oficial em 2022 e 2023 estão bem acima do teto da meta referentes a esses horizontes (de 5,00% e 4,75%, nessa ordem), apontando para três anos de descumprimento do mandato principal do Banco Central. Para 2024 e 2025, os números indicados pelo Boletim Focus já estão acima do centro da meta, de 3,0% (margem de 1,50% a 4,50%).
Atualmente, o foco da política monetária está nos anos de 2023 e de 2024. Mas o BC tem dado ênfase ao horizonte de seis trimestres à frente, atualmente o segundo trimestre de 2024.
No Copom deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 6% em 2022, 5% em 2023 e 3% para 2024. O colegiado manteve a Selic em 13,75% ao ano pela terceira vez seguida.
Outros meses
Os economistas do mercado financeiro reduziram de forma relevante a projeção para a alta do índice de inflação oficial de dezembro no Boletim Focus. A mediana cedeu de 0,60% para 0,48%. Há um mês, era de 0,64%.
Para o IPCA de janeiro, a estimativa arrefeceu de 0,55% para 0,52%, contra 0,56% um mês antes. Já para fevereiro, a previsão para o indicador subiu de 0,66% para 0,69%. Era de 0,63% há quatro semanas.
A expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de 5,25% para 5,27%, mesmo porcentual esperado há um mês.
No caso de 2022, por sua vez, a estimativa para a alta do IPCA arrefeceu de 5,76% para 5,64%, de 5,91% há um mês. Considerando somente as 93 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 passou de 5,71% para 5,61%. Para 2023, subiu de 5,12% para 5,24%, considerando 92 atualizações no período.
As medianas do Focus para a inflação oficial em 2022 e 2023 estão bem acima do teto da meta referentes a esses horizontes (de 5,00% e 4,75%, nessa ordem), apontando para três anos de descumprimento do mandato principal do Banco Central. Para 2024 e 2025, os números indicados pelo Boletim Focus já estão acima do centro da meta, de 3,0% (margem de 1,50% a 4,50%).
Atualmente, o foco da política monetária está nos anos de 2023 e de 2024. Mas o BC tem dado ênfase ao horizonte de seis trimestres à frente, atualmente o segundo trimestre de 2024.
No Copom deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 6% em 2022, 5% em 2023 e 3% para 2024. O colegiado manteve a Selic em 13,75% ao ano pela terceira vez seguida.
Outros meses
Os economistas do mercado financeiro reduziram de forma relevante a projeção para a alta do índice de inflação oficial de dezembro no Boletim Focus. A mediana cedeu de 0,60% para 0,48%. Há um mês, era de 0,64%.
Para o IPCA de janeiro, a estimativa arrefeceu de 0,55% para 0,52%, contra 0,56% um mês antes. Já para fevereiro, a previsão para o indicador subiu de 0,66% para 0,69%. Era de 0,63% há quatro semanas.
A expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de 5,25% para 5,27%, mesmo porcentual esperado há um mês.
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